Na última quarta-feira (1), o brasileiro Eder Batista, de 43 anos, estava trabalhando numa casa em construção num condomínio em Orlando (FL) quando foi acusado por uma garota de dez anos de ter tentado convencê-la a entrar em sua caminhonete para beijá-la.
Ele foi preso acusado de atrair e tentar seduzir a criança e, como nada foi comprovado e ele não tinha nenhum antecedente criminal, Eder foi liberado sob fiança de $500.
De acordo com o boletim de ocorrência, a menina estava se exercitando do lado de fora de casa e viu Batista e sua caminhonete do lado de fora. Ela disse que o brasileiro ficou olhando ela fazer exercício e começou a segui-la devagar dentro do carro.
A menina correu para um bebedouro mais próximo e Batista acenou para ela, sorriu e foi embora. Mas segundo os registros, o brasileiro retornou quando a menor estava fazendo flexões e abdominais. “O acusado fez gestos na direção da criança”, relatou a acusação. Ainda segundo a denúncia, a menina deu alguns passos na direção do brasileiro.
Batista perguntou o nome dela e disse que era do Brasil. Em seguida elogiou a garota. Após elogiar, o brasileiro teria pedido um beijo, apontando para as suas bochechas e franzindo os lábios. O menor recusou afirmando que Batista era um estranho. “Você faz muito isso no Brasil?”, indagou a suposta vítima. Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, o brasileiro respondeu que “sim” e o menor retrucou dizendo “que esse tipo de atitude não é comum nos Estados Unidos”. Em seguida, Batista ofereceu um passeio e novamente a vítima se recusou e voltou a fazer exercícios.
Ela teria visto o brasileiro circulando a região e nas proximidades do bebedouro por mais três vezes. Ela relatou tudo aos pais que acionaram os oficiais do Condado de Orange, depois que voltou para sua casa.
Acusado se defende
Em sua página no Facebook, Eder Batista se defendeu das acusações e se disse vítima da situação.
“Eu quero deixar aqui um esclarecimento para amigos e familiares. Para aqueles que me conhecem, a lei nos USA proíbe um adulto desconhecido de falar com uma criança sozinha. Uma garotinha de 10 anos que mora do lado da casa que eu estava reformando, saiu correndo aparelhada com minha caminhonete, eu a cumprimentei, ela sorriu e me cumprimentou também de longe, e daí a pouco eu estava do lado da casa dela trabalhando, chegou a polícia e me intimou. Eles disseram que a criança disse que eu a chamei para entrar em meu carro e beijá-la. Fui detido para averiguação de meus antecedentes, como não foi provado que eu cometi o ato de pedofilia, paguei a fiança mínima de 500 dólares e saí livre, mas ainda tenho que comparecer diante de uma corte judicial, orem por mim e peçam a Deus para me livrar, eu não fiz tal coisa”, publicou Batista em sua página no Facebook .
Um colega de trabalho de Eder que estava no momento do acontecido também deu seu depoimento. “Eu estava no local trabalhando junto com ele. Todos que moram nesse condomínio quando passam por você ficam dando tchau, hi daqui hi de lá. Na hora que o cara dá um tchau e fala um oi, pronto, já esta querendo alguma coisa. Ai é armado o circo, um monte de retardado (sic) fica falando m… sem saber o que aconteceu, condenando se nem teve um julgamento. Grande abraço Eder. Fé que tudo vai ser esclarecido”, defendeu o amigo.