Comunidade

Brasileiro assume culpa por tráfico de drogas

DA REDAÇÃO, COM BRAZILIAN TIMES – Um ex-estudante da Wesleyan University, em Connecticut, se declarou culpado por tráfico de drogas que envolveram uma onda de overdoses no campus da universidade, no início deste ano. Com 23 anos de idade, o carioca Eric Lonergan, fez a declaração em uma audiência na semana passada, em um Tribunal Federal em New Haven (CT). Ele assumiu que conspirou para possuir drogas com intenção de distribuir. As informações são do Brazilian Times.

As autoridades federais também indiciaram outro aluno da universidade. Zachary Kramer, de Bethseda (Maryland) se declarou culpado de traficar a mesma droga que o brasileiro. Os promotores recomendam pelo menos um ano de prisão por Kramer.

Os promotores afirmam que os dois venderam a droga no campus da universidade por mais de um ano. Onze pessoas foram hospitalizadas com overdoses em fevereiro passado, e uma pessoa quase morreu.

O carioca foi preso em fevereiro, e em maio foi expulso da universidade. A droga que ele assumiu ter traficado entre os alunos é conhecida por “Molly”, versão sintética de MDMA, uma forma de pó de ecstasy. Ela é bastante usada em festas populares frequentadas por jovens.
O julgamento do brasileiro está agendado em Hartford em 25 de fevereiro. O crime acarreta a pena máxima de 20 anos de detenção e multa de até US$ 1 milhão, segundo a Promotoria Pública.

O que é Molly
Muitas pessoas já ouviram falar do ecstasy. É sintético e, pelo menos no laboratório, é conhecido como MDMA, abreviação de 3,4-metilenodioximetanfetamina. Ecstasy ganhou popularidade em boates em 1980 e 90. As pílulas dão aos usuários a sensação eufórica de anfetaminas e os efeitos psicodélicos de alucinógenos.

Molly, dizem os especialistas, contém todas MDMA em um pó cristalino contido em uma cápsula. Então, é uma forma concentrada de ecstasy, mas os usuários nem sempre sabem se é verdadeiramente “pura”. Como todas as drogas sintéticas, pode ser diluída com outras substâncias psicogênicas.

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