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Brasileiro acusado de matar companheira na CA é encontrado morto no México; suspeita de suicídio

Edirlei Ramos Tofoli, de 44 anos, foi encontrado morto dentro de um carro alugado em Tijuana

Edirlei Ramos Tofoli. Foto: Facebook

O brasileiro Edirlei Ramos Tofoli, de 44 anos, foi encontrado morto dentro de um carro alugado em Tijuana, no México. Ele era procurado, acusado de matar a facadas a companheira Elidênia Jorge da Silva, de 49 anos, na Califórnia. A informação foi confirmada ao AcheiUSA pela irmã da vítima, Estela Lima, após a família receber informações das autoridades que investigam o caso. Edirlei era natural de Campinas, em São Paulo, e Edilênia nasceu em Morrinhos, Goiás.

De acordo com a investigação, Edirlei foi encontrado, na manhã do dia 4 de julho, dentro de um veículo alugado, um Lincoln MZK azul placa 9FSM386, com um tiro no crânio. A suspeita é que ele tenha tirado a própria vida. “Estamos muito chocados com o que aconteceu. Não queríamos esse fim e sim que ele tivesse sido preso”, disse Estela. “É muito revoltante saber que ele teve tempo de fugir e atravessar a fronteira”, lamentou a irmã da vítima.

O corpo de Elidênia, que trabalhava como diarista, foi encontrado por seu sobrinho, Lucas Lima, em sua residência na cidade de Richmond, Califórnia, na quinta-feira (4), com sinais de ter sido esfaqueada no pescoço. Segundo relatos de familiares, Elidênia parou de responder mensagens na terça-feira (2), levantando suspeitas sobre sua segurança.

Foi somente na quinta-feira que os familiares, preocupados com o silêncio de Elidênia, encontraram seu corpo dentro de casa, próximo à pia da cozinha. A suspeita é que ela tenha sido assassinada na quarta-feira (3). A polícia descobriu uma camiseta suja de sangue pertencente ao suspeito no quarto da vítima, indicando possíveis evidências do crime. A família também notou a ausência das roupas do homem em seu armário, sugerindo uma possível fuga.

Lucas relatou ao AcheiUSA que o relacionamento do casal era marcado por episódios de violência, incluindo duas prisões anteriores do suspeito por agressão à diarista. Apesar das tentativas de intervenção da polícia, o homem foi liberado após cada detenção, intensificando o temor da família pela segurança de Elidênia. Até o momento, o corpo da brasileira não foi liberado pelas autoridades.

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