Samuel adora ler, viajar e jogar videogame, como qualquer menino de 11 anos. No entanto, um problema de saúde impede que ele aproveite a infância em sua plenitude: o garotinho foi diagnosticado com falência da medula óssea e precisa de um doador compatível de células de sangue para continuar sua jornada. E, nesse sentido, os brasileiros são fundamentais, pois é mais fácil encontrar essa compatibilidade na mesma raça.
“Ele convive com a baixa contagem de plaquetas desde o nascimento devido a uma mutação genética, mas em abril de 2020 a condição piorou”, lembra Alessandra Nascimento, mãe de Samuel. Os dois moram no Queens, em Nova York, e na busca por respostas visitaram cinco hospitais diferentes e realizaram uma consulta por telefone com médicos do Brasil. Até que receberam o diagnóstico – falência da medula óssea, com indicação de transplante. O problema é que com mais de 30 milhões de pessoas no registro de doadores do Be the Match (o programa de medula óssea nos EUA), ninguém é compatível com Samuel.
A luta da família e amigos, agora, é buscar esse doador que pode salvar a vida do garoto… e o mais rápido possível. Para isso, a Fundação Icla da Silva, com 30 anos de história no apoio a pacientes, tem prestado assistência. “Nosso objetivo é fomentar oportunidades e estratégias para agregar possíveis doadores ao Be the Match, especialmente entre os brasileiros”, explicou Airam da Silva, presidente da organização. E aí está uma excelente oportunidade para confirmar que a nossa comunidade é unida e solidária.
Os interessados em participar do Be the Match precisam ter entre 18 e 40 anos e estar bem de saúde. O processo começa com o registro on-line (acesse o formulário virtual nesse link: https://my.bethematch.org/swab4sammy) para solicitar que o kit com os cotonetes seja enviado para o endereço de preferência. É isso mesmo: para se tornar um possível doador basta passar dois cotonetes na parte interna da bochecha.
Até encontrar o doador, Samuel vai convivendo com os problemas causados pela doença. “Ele está muito cansado e com marcas vermelhas na pele. Mas tenho muita esperança de que vamos vencer esta batalha”, disse Alessandra. E você, já se registrou para salvar uma vida?