Depois de quatro anos de luta, Brianna Aaron (na foto, com os pais) faleceu nesta quinta-feira
Brasileirinha que comoveu a comunidade não resistiu à doença
Depois de quatro anos de luta, Brianna Aaron faleceu nesta quinta-feira
Brianna foi uma guerreira. Diagnosticada com a doença aos três anos de idade, ela foi perdendo as funções motoras e mentais desde então, o que prejudicou até a capacidade de mastigação de comida – ela precisou de uma cirurgia no estômago para implante de um tubo de alimentação. Com o apoio da comunidade, a família conseguiu realizar uma delicada operação na República Dominicana, onde uma junta médica local tem expertise internacional e porque o procedimento não é permitido nos EUA.
Cleiderson afirmava que tinha certeza que a filha conseguia entender tudo o que se passava à sua volta, mas em nenhum momento ela demonstrava revolta ou insatisfação. “A minha bebê era um anjo”, disse o brasileiro. No início de fevereiro, ele enviou um e-mail aos amigos para agradecer todo o apoio recebido durante o tempo da doença de Brianna. “Quero dizer muito obrigado, mas está sendo muito difícil”, escrevou Cleiderson.
O motivo da angústia era porque os médicos avisaram que os medicamentos não evitariam mais as seguidas convulsões que atormentavam a menina. Por conta disso, ela foi induzida ao coma duas semanas antes de morrer para que não sofresse. “Com o tratamento de stem cells, ela foi capaz de viver dois anos além do previsto”, afirmou Cleiderson. Nos últimos dias, a junta médica sugeriu o desligamento dos aparelhos que a mantinham viva e ela, então, pôde descansar.
Que a família de Brianna possa encontrar o conforto necessário neste momento difícil.