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Brasileira morre em Portugal e suspeita é de que estava com droga no estômago

Família arrecada dinheiro online para levar corpo para Brasil

Brasileira teria morrido ao transportar drogas para Portugal
Brasileira teria morrido ao transportar drogas para Portugal

Uma capixaba de 28 anos morreu com droga no estômago em um hotel de Lisboa, em Portugal, no último dia (9). As informações foram divulgadas pela Polícia Federal.

Deyse Ricarte transportou a droga de Belo Horizonte, em Minas Gerais, para Portugal, no estômago, mas morreu depois que chegou ao hotel. Antes de morrer, ela gravou um vídeo onde manda recado para a família. “Acho que vou morrer, amiga. Fala com minha mãe que eu amo ela (sic), e meu pai. Não vou aguentar”, disse Deyse.

Segundo o delegado Ramon da Silva, Deyse embarcou no domingo (8), no aeroporto de Belo Horizonte. Ela morreu na madrugada da segunda-feira (9) em um hotel. A suspeita da polícia é de que Deyse tenha engolido cápsulas de cocaína e uma delas se rompeu no estômago. Ela morreu por overdose.

“Nós estamos acompanhando esse caso. Fizemos levantamentos iniciais e no momento não parece que seja uma quadrilha do Espírito Santo, porque até o passaporte dela é de Minas Gerais”, explicou o delegado Ramon.

Autoridades portuguesas estão investigando a morte da capixaba e depois vão passar as informações para a Polícia Federal brasileira continuar a investigação. “Essa é uma operação de tráfico internacional que não pode ser feita por uma pessoa, ela [Deyse] com certeza contou com apoio no Brasil e em Portugal. Nossa suspeita de que a base brasileira esteja em MG por dois fatos: o embarque ocorreu em Minas Gerais, e o passaporte foi emitido recentemente pela Polícia Federal de Minas. Dia 22 de junho foi entregue o passaporte”, disse o delegado.

Ajuda para traslado

A família de Deyse está em busca de ajuda para levar o corpo da jovem para o Brasil. Os parentes temem que ela seja enterrada como indigente. A família informou que conseguiu poucas informações sobre a morte da jovem e, sobre prazos, documentação, para onde o corpo será levado na capital portuguesa e por quanto tempo o corpo vai ficar à disposição da família. O valor do translado também ainda não é certo. Os familiares disseram que as despesas devem chegar a R$ 30 mil. (Com informações do G1).

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