DA REDAÇÃO, COM G1 – Uma manicure brasileira está internada em um hospital em Kissimmee, na região central da Flórida, depois de ter sido encontrada com marcas de 30 facadas no corpo. A família de Rosiney Souza Cavalcante, de 51 anos, disse que ela teve a mão amputada e que seu estado é grave. Os familiares no Brasil estão fazendo uma campanha online para conseguir dinheiro e viajar até a cidade, acompanhá-la no hospital e obter informações da polícia sobre a investigação do crime.
Rosiney – que passou a se chamar Rose Pagliarulo, sobrenome do ex-marido americano – está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com sedativos. Segundo a família, nenhum suspeito do crime foi preso até agora.
A irmã dela, Luciney Sousa Cavalcante, que mora em Cuiabá (MT), disse que, de acordo com informações obtidas por meio de um representante do Consulado Brasileiro em Miami, a irmã foi encontrada ferida nos fundos de um estacionamento, em Kissimmee, cidade onde ela estava morando com uma amiga, que também é manicure.
“Ela foi casada com um americano durante cerca de 12 anos e adquiriu a dupla cidadania. Ela se separou, veio para cá (Mato Grosso) há uns quatro anos e depois voltou para lá. Mas não quis ficar em Boston, porque é muito frio e ela tem problemas no joelho e na Flórida o clima é mais quente”, contou a irmã. Rosiney retornou aos Estados Unidos no início do ano.
Luciney explicou que no início deste mês a irmã passou mal e foi hospitalizada. Depois que recebeu alta sentiu fortes dores de cabeça e voltou ao hospital em busca de atendimento. Depois que ela saiu do hospital desapareceu, e a amiga com quem ela morava procurou a polícia para denunciar o sumiço.
“Depois disso a polícia a encontrou com 30 facadas no corpo nos fundos de um estacionamento, no dia 17 de março. Tem sinais de facadas até na cabeça dela. Também teve a mão direita dilacerada e amputada”, contou
Segundo a irmã, a família não tem condições financeiras de custear a passagem e as outras despesas de viagem. Por isso, tiveram a ideia de começar uma campanha na internet. O objetivo é arrecadar R$ 20 mil.
Uma das irmãs de Rosiney é quem deve embarcar. Segundo a família, o hospital informou que de acordo com o regulamento o acompanhante tem que ser pai ou mãe da paciente, ou alguém da família que seja mais velha que ela. Como o pai é falecido e a mãe tem mais de 80 anos, a irmã mais velha vai acompanhá-la. Para doações clique aqui.