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Brasileira aprovada em 11 universidades americanas precisa de ajuda para estudar engenharia espacial na Flórida

Autodidata em inglês, a jovem dá aula em duas escolas do idioma; Juliana Clara tem que conseguir $22 mil dólares para se matricular e obter o visto de estudante

Juliana Clara foi aprovada em 11 universidades americanas
Juliana Clara foi aprovada em 11 universidades americanas

O sonho da brasileira Juliana Clara, de 22 anos, sempre foi estudar engenharia de petróleo e trabalhar em uma das refinarias da Petrobras, mas ela foi desencorajada pelos seus pais, que tiveram um pouco de receio da profissão escolhida pela filha. Juliana, então, resolveu ‘trocar o mar pelo ar’, como ela afirma, e decidiu estudar engenharia espacial.

Natural de Campo Grande (MS), a estudante e professora de inglês em duas escolas na região de Dourados (MS) e decidiu, então, se inscrever em universidades americanas, foi aceita em 11 delas (para o curso de engenharia elétrica) e optou por engenharia espacial na Florida Institute of Technology, que fica em Melbourne (FL), próximo à unidade ao Kennedy Space Center, da NASA, em Cape Canaveral.

Modestamente, Juliana garante que nunca foi a melhor estudante da sala. “Eu sempre tentava me dedicar em máximo. Sempre fui estudiosa e muito esforçada. Hoje sou professora de inglês em três escolas e aprendi inglês sozinha, sou autodidata”, contou a jovem em entrevista ao AcheiUSA.

Por suas notas altas, Juliana conseguiu uma bolsa de $15 mil na Florida Institute of Technology, mas ela precisa de $57 mil por ano para estudar no local. Por essa razão, os amigos criaram uma página na internet para arrecadar recursos. Ela precisa de R$ 70 mil (cerca de $22 mil) para conseguir dar entrada no visto de estudante, então, a jovem pede a ajuda de todos.

Batalhadora, Juliana anda de ônibus, veio de uma família humilde – “meus pais sempre se esforçaram para nunca faltar nada para mim e para os meus irmãos” – e está rifando 200 picolés para arrecadar dinheiro para a universidade. “É caro demais, mas eu quero muito isso. Nunca tive uma oportunidade dessas e isso para mim e para as pessoas do lugar de onde eu venho significa que o trabalho é recompensado”, afirma.

A jovem nunca esteve nos Estados Unidos e pretende ser uma grande engenheira espacial. Quem puder contribuir, o endereço da página de ajuda é o https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ju-decolando-para-o-mundo

 

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