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Brasil está preparado para instabilidade externa, diz Fazenda

Declaração foi dada pelo Ministério da Fazenda na semana em que Reino Unido anunciou saída da União Europeia, fazendo Bolsas despencarem pelo mundo; Brasil tem “solidez e segurança”, disse governo

DA REDAÇÃO – As últimas semanas de junho vêm sendo marcadas por instabilidade em mercados pelo mundo após o Reino Unido votar em referendo popular sua saída da União Europeia.

Na sexta-feira (24), o Ministério da Fazenda brasileiro divulgou uma nota afirmando que o país está “preparado para atravessar com segurança períodos de instabilidade externa”. As informações são do portal G1.

O Ministério da Fazenda afirmou, ainda, que a situação do Brasil é de “solidez e segurança” porque o país tem fundamentos robustos. A nota menciona que o país tem volume “expressivo” de reservas internacionais e diz que o ingresso de investimento direto estrangeiro tem sido suficiente para financiar as transações correntes.

No texto, a Fazenda também diz que o governo anunciou medidas fiscais estruturantes de longo prazo.

“A recente melhora nos indicadores de confiança e na percepção de risco do país reflete essas ações”, diz a nota.

Para a pasta, as condições de financiamento da dívida pública brasileira “permanecem sólidas neste momento de volatilidade nos mercados financeiros em função de eventos externos”. Além disso, destacou a Fazenda, o Tesouro Nacional “conta com amplo colchão de liquidez” e a dívida pública federal é composta majoritariamente de títulos em reais.

‘Brexit’

A saída do Reino Unido da EU vem sendo chamada de “Brexit” (termo que une as palavras “Britain” e “exit”). Os britânicos decidiram, em referendo, deixar a União Europeia (UE). A opção de “sair” venceu a de permanecer no bloco europeu por mais de 1,2 milhão de votos de diferença.

A decisão derrubou Bolsas na Ásia e os mercados futuros da Europa e dos Estados Unidos antes mesmo do resultado oficial ser divulgado. A libra esterlina, moeda do Reino Unido, despencou e atingiu o menor valor frente ao dólar em 31 anos. No Japão, a Bolsa de Tóquio desabou quase 8%.

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