O Brasil quer uma vaga permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e, por um mês, vai sentir o gostinho de estar na presidência do grupo. Entre fevereiro e março, o país ficará responsável por organizar a agenda e coordenar os debates do Conselho, composto por 15 membros.
Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia e China são os ocupantes permanentes, enquanto a África do Sul, Alemanha, Bósnia, Brasil, Colômbia, Gabão, Índia, Líbano, Nigéria e Portugal também integram a entidade. A presidência é exercida rotativamente por todas as nações.
Durante o período em que o Brasil estará na liderança dos trabalhos, alguns dos assuntos da pauta são as situações no Oriente Médio, Haiti, Sudão, Guiné-Bissau, Timor Leste, Somália, Burundi, República Democrática do Congo e Kosovo. Para o Itamaraty, o Brasil já merece a vaga permanente pela sua importância no cenário internacional.
Recentemente, o governo brasileiro tem tentado ampliar sua projeção na área de relações exteriores e, por isso, mantém forte presença no Haiti, participou de negociações para conter a crise em Honduras e mediou os problemas entre o Irã e o Ocidente, além de promover a abertura de uma embaixada na Coreia do Norte.