DA REDAÇÃO (com G1) – O noticiário econômico traçou um período de trevas para a economia brasileira nos últimos 12 meses. A boa noticia é que esse período difícil já dá sinais de estar próximo do fim. Quem prevê isso é o Fundo Monetário Internacional (FMI), que espera que a economia brasileira atinja seu ponto mais baixo este ano, para ter “algum crescimento positivo em 2017”, mesmo com a demanda limitada pelo “nível elevado de desemprego”. A avaliação é do diretor do hemisfério ocidental do órgão, Alejandro Werner, e foi feita em relatório divulgado na semana passada e tema de reportagem do portal G1.
“No Brasil, o PIB continuou em queda no primeiro trimestre, maws por uma margem menor do que o esperado, o que implica que a contração amplamente prevista para 2016 será menos aguda do que se antecipava”, afirma no documento.
Werner também destacou que o governo interino no Brasil formulou uma estratégia de redução gradual do déficit – com previsão de um resultado negativo de R$ 139 bilhões no próximo ano – para tentar conter o que ele chamou de “pressões insustentáveis sobre os gastos a médio prazo”.
“A estratégia de consolidação proposta foi bem recebida pelos mercados, e o governo terá de se concentrar em superar os desafios para a sua implementação”, diz o diretor do FMI.
O FMI está um pouco menos pessimista em relação à economia brasileira. Em relatório divulgado na terça-feira (19), o fundo melhorou pela primeira vez – após cinco revisões para baixo – sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do país este ano. A expectativa agora é que a economia brasileira “encolha” 3,3% em 2016 – ante uma queda de 3,8% estimada em abril.