Da Redação (com UOL) – Os brasileiros ainda têm um baixo nível de conhecimento da língua inglesa. É o que aponta a quinta edição do Índice de Proficiência em Inglês realizado pelo EF Education First, grupo de educação internacional.
O país ficou em 41º lugar, com 51,05 pontos, classificação próxima a obtida em 2014 e 2013 (38º lugar). Segundo o instituto, os resultados tiveram uma melhora de 1,09 ponto em comparação com a pesquisa do ano anterior.
O levantamento, divulgado na quarta-feira (4), contou com a participação de 910 mil pessoas de 70 países e avaliou gramática, vocabulário, leitura e compreensão dos participantes durante 2014.
Estados brasileiros
O Distrito Federal foi classificado como a unidade federativa com maior índice de proficiência em inglês no Brasil, com nível moderado de conhecimento (54,17 pontos). Em segundo lugar, aparece o Estado de São Paulo, com 53,06 pontos e também proficiência moderada.
Em sequência, Rio de Janeiro (52,49), Rio Grande do Sul (52,19) e Rio Grande do Norte (51,83) aparecem como Estados com baixa proficiência em inglês.
Os piores resultados – proficiência muito baixa – ficaram com Rondônia (44,79), Mato Grosso (46,25) e Tocantins (46,30).
América Latina
Pelo segundo ano consecutivo, a liderança da América Latina ficou com a Argentina, que desde a mesma pesquisa divulgada em 2014 manteve o alto nível de conhecimento em inglês, com 59,02 (2014) e 60,26 pontos (2015) — o país é o único com alto nível de conhecimento em inglês na região.
O levantamento segue com República Dominicana (proficiência moderada – 56,71), Peru (proficiência baixa – 52,46) e Chile (proficiência baixa – 51,88) nos 2º, 3º e 4º lugares. Todos à frente do Brasil, que ocupa a 7ª colocação.
Os países latino-americanos que registraram os níveis mais baixos de conhecimento da língua foram Colômbia (46,54), Venezuela (46,14) e El Salvador (45,52).
Metodologia
O EF EPI é organizado com base em provas online realizadas durante o ano anterior ao de divulgação da pesquisa. As médias regionais e globais são calculadas de acordo com a população de cada país e da região.
As notas para os grupos de proficiência são determinadas conforme o Quadro Europeu Comum de Referência de Idiomas (QECR) e os níveis dos cursos da EF.
“O grupo de proficiência Muito Alta corresponde ao nível B2 do QECR. Os grupos de Proficiência Alta, Moderada e Baixa correspondem ao nível B1 do CEFR, e cada um corresponde ao nível de um curso da EF. O grupo de proficiência Muito Baixa corresponde ao nível A2 do CEFR”, explica a EF em seu relatório.