Não se sabe ao certo se o motivo é pela crise financeira ou pela popularização de aplicativos que permitem chamadas pela internet, como WhatsApp, Viber e Skype. O que se sabe é que o Brasil fechou o ano de 2015 com o fim de 22,9 milhões de linhas de celular, segundo informações divulgadas pela Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel) na sexta-feira (29).
Para se ter ideia do tombo, é como se o país tivesse perdido em 12 meses a totalidade dos acessos móveis do Rio de Janeiro, que é o terceiro maior estado brasileiro em número de linhas de celular, com 23 milhões. O estado foi um dos sete que mais perderam acessos, com 1,7 milhão a menos.
A onda de “mortes” de linhas atingiu todas as unidades federativas. Desde São Paulo, que possui a maior concentração e perdeu 3,5 milhões, até Roraima, a menor, e registrou o fim de 33 mil linhas.
Todas as quatro grandes operadoras do país tiveram redução em suas bases de clientes. A mais impactada foi a TIM, que perdeu 9,4 milhões de linhas, mas se manteve como a segunda maior. Na sequência, aparece a líder Vivo, com 6,6 milhões, a Claro, terceira maior, com 5,1 milhões, e a Oi, com 2,8 milhões.
O Brasil é o quinto maior mercado de telefonia móvel do mundo.