O ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal em mais um caso que envolve crimes contra o Estado Democrático de Direito. Ele já soma três indiciamentos, sendo o mais recente por tentativa de golpe de Estado, além de outros crimes como a abolição violenta do Estado Democrático e organização criminosa. A acusação se baseia em investigações que apontam uma articulação para contestar o resultado das eleições de 2022 e tentar anular a vitória de Lula, com o apoio de várias pessoas próximas, incluindo seu ex-ajudante de ordens, coronel Mauro Cid.
Esse é o terceiro indiciamento de Bolsonaro: ele já tinha sido acusado de outros crimes, como fraude no cartão de vacinação e envolvimento em esquemas de venda de joias que foram recebidas como presentes de governos estrangeiros. No caso das joias, Bolsonaro teria tentado descredibilizar a investigação, mas o caso resultou em um novo indiciamento por organização criminosa, com Mauro Cid e outras pessoas sendo implicadas.
Agora, a Polícia Federal alega que houve uma tentativa de desestabilizar o governo eleito, com envolvimento de várias figuras do círculo íntimo de Bolsonaro. O ex-presidente se defendeu nas redes sociais, atacando o ministro do STF Alexandre de Moraes e dizendo que vai aguardar uma reação da Procuradoria Geral da República (PGR), que ainda não formalizou nenhuma denúncia sobre esses casos.
Apesar dos três indiciamentos, Bolsonaro ainda não foi oficialmente denunciado pela PGR.
