A administração Biden pretende manter a meta de aceitar 125 mil refugiados no ano fiscal de 2025, conforme um relatório interno revisado pela Agência Reuters. A meta para 2024 é de 100 mil refugiados, o maior nível em três décadas, se alcançada.
A decisão ocorre em um contexto eleitoral crucial, com Kamala Harris enfrentando Donald Trump em novembro. Trump, se reeleito, prometeu uma repressão à imigração, incluindo uma drástica redução no número de admissão de refugiados.
O Departamento de Estado apoiou a visão de Biden de um programa de reassentamento que “reflete os valores dos EUA”, mas não comentou sobre o plano específico para o próximo ano. O Programa de Admissão de Refugiados dos EUA é voltado para aqueles fora de seus países de origem que enfrentam perseguição.
A administração Biden tem destacado o aumento da aceitação de refugiados da América Latina como parte da estratégia para oferecer mais caminhos legais na região, diante de níveis recordes de deslocamento forçado. Este enfoque é uma resposta direta às crises de deslocamento na América Latina e reflete um esforço contínuo para lidar com as necessidades humanitárias emergentes.
Em agosto, o Refugee Council USA pediu que a meta para 2025 seja elevada para pelo menos 135 mil, citando a crescente necessidade global (Reuters).