Poucas horas após a confirmação da vitória de Lula na eleição presidencial deste domingo, o líder americano Joe Biden enviou uma mensagem ao brasileiro. ” Envio meus parabéns a Luiz Inácio Lula da Silva pela vitória em uma eleição livre, justa e digna de confiança. Espero que possamos trabalhar juntos e manter a cooperação entre nossos dois países nos próximos meses e nos anos que virão”, disse Biden em comunicado publicado no site da Casa Branca. O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, também parabenizou Lula, pelo Twitter, e afirmou que espera dar continuidade ao que chamou de “forte parceria” com o petista.
A rápida manifestação das autoridades americanas atende a um pedido de um grupo de parlamentares democratas que enviaram uma recomendação por escrito a Biden para que reconhecesse imediatamente o resultado das urnas no Brasil. No documento, os parlamentares disseram temer que o atual presidente Jair Bolsonaro questione a derrota. Os democratas também lembraram que Bolsonaro, um fiel aliado do ex-presidente Donald Trump, foi um dos últimos líderes mundiais a reconhecer a eleição de Biden em 2020.
Além das autoridades dos EUA, vários outros líderes mundiais enviaram felicitações ao presidente recém-eleito no Brasil. O mandatário russo Vladimir Putin foi um deles. “Por favor, aceite as minhas sinceras felicitações. Os resultados das eleições confirmaram a sua grande autoridade política. Espero que, fazendo esforços conjuntos, asseguremos um maior desenvolvimento da cooperação construtiva russo-brasileira em todas as áreas”, destacou Putin em nota publicada no site do Kremlin.
O novo primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, o presidente da Franca, Emmanuel Macron, e do Canadá, Justin Trudeau, também saudaram Lula. López Obrador, presidente do México, anunciou a vitória no Twitter ainda na noite de domingo: “Ganhou Lula”. “Haverá igualdade e humanismo”, disse o mexicano. Os presidentes da Bolivia, Argentina, Colombia, Chile e Venezuela, reagiram positivamente à vitória do petista .
O candidato do Partido dos Trabalhadores recebeu 50,9 dos votos válidos, contra 49,1% de Bolsonaro, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).