Na terça-feira (5), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o ex-presidente Donald Trump dominaram as disputas de indicação em todo o país, sinalizando uma possível revanche histórica nas eleições gerais de novembro, apesar dos desafios de aprovação enfrentados por ambos os candidatos.
O democrata Joe Biden garantiu vitórias em todos os Estados que disputou, incluindo Alabama e Arkansas. Já Trump consolidou sua posição ao vencer as votações republicanas em 14 dos 15 Estados em disputa, incluindo bastiões importantes como Califórnia e Texas. Ele superou sua última rival no partido, a ex-embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, que conquistou apenas uma vitória em Vermont. Ela anunciou, na quarta-feira (6), que está saindo da corrida presidencial republicana.
Após os resultados, Trump e Biden rapidamente voltaram suas atenções um para o outro. Trump criticou as políticas de imigração de Biden e o rotulou como o “pior presidente da história”. “Nossas cidades estão sendo invadidas pelo crime dos imigrantes”, disse ele em um discurso de vitória em sua propriedade em Mar-a-Lago, na Flórida.
Já Biden retratou Trump como uma ameaça à democracia. “Os resultados desta noite deixam o povo americano com uma escolha clara: Vamos continuar avançando ou vamos permitir que Donald Trump nos arraste para trás, para o caos, a divisão e a escuridão que definiram seu mandato?”, questionou.
Os resultados desta “Super Terça” ainda não definem a indicação dos candidatos de cada partido. No entanto, servem como um parâmetro tanto para as estratégias de Biden quanto de Trump. Ambos os candidatos estão em busca de garantir suas indicações presidenciais para disputarem a eleição de novembro, com Biden liderando a candidatura no Partido Democrata e Trump sendo o favorito dos republicanos.