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Biden e Trump conquistam indicações dos partidos e dão início à revanche presidencial

Ambos se enfrentaram pela última vez em 2020, quando o democrata ganhou o pleito; a vitória provocou a invasão ao Capitólio em 2021, realizada por apoiadores de Trump

Na terça-feira (12), o presidente democrata, Joe Biden, e o ex-presidente republicano Donald Trump garantiram suas indicações partidárias, lançando oficialmente o palco para a primeira revanche eleitoral presidencial dos Estados Unidos em quase sete décadas. Ambos se enfrentaram pela última vez em 2020, quando o democrata ganhou o pleito. A vitória provocou a invasão ao Capitólio em 2021, realizada por apoiadores de Trump.

Com os resultados das primárias na Georgia, Biden ultrapassou a marca de 1.968 delegados necessários para garantir a indicação do Partido Democrata. Poucas horas depois, Trump alcançou os 1.215 delegados requeridos para assegurar a indicação presidencial republicana, com quatro estados realizando suas respectivas disputas.

O resultado, que já era dado como certo, provocou tensão entre os candidatos à Casa Branca. Após garantir sua indicação, Biden, de 81 anos, emitiu uma declaração, criticando seu adversário, que ele descreveu como ” uma ameaça a própria ideia de América”. Ele convocou os eleitores a fazerem uma escolha sobre o futuro do país, destacando a importância de proteger a democracia e as liberdades.

Enquanto isso, o resultado da votação de terça-feira para Trump, 77, estava largamente previsto, especialmente após a retirada de sua última concorrente pela indicação republicana, a ex-embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley. Haley encerrou sua campanha presidencial após o desempenho dominante de Trump na Super Terça da semana passada, onde ele venceu em 14 das 15 disputas estaduais.

Trump, em um vídeo compartilhado nas redes sociais, enfatizou a necessidade de derrotar Biden, a quem ele descreveu como o “pior presidente da história dos EUA”. Ele prometeu políticas robustas de imigração e uma economia sem precedentes para o país. “Vamos comemorar daqui a oito meses”, disse.

Ambos os candidatos agora direcionam suas atenções para as eleições gerais de 5 de novembro, com comícios planejados na Georgia no próximo sábado.

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