O presidente Joe Biden disse nesta quinta-feira (24), que se a Rússia usar armas químicas na guerra contra a Ucrânia, os EUA e os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) irão ‘responder à altura’. A declaração foi durante uma coletiva de imprensa em Bruxelas, na Bélgica, onde Biden se reúne com os líderes aliados. Segundo o presidente, a preocupação de que Putin possa recorrer a essa medida, se fundamenta na resistência dos ucranianos à invasão russa em seu território, e aos problemas que Moscou enfrenta. “Caso a Rússia dê esse passo, nós tomaremos essa decisão. Deflagraria uma resposta ”, advertiu o democrata. Ele também afirmou que a Rússia fracassou na tentativa de dividir os países ocidentais, e que a guerra com a Ucrânia tornou a aliança militar da Otan “mais unida do que nunca”. O americano também se disse favorável à exclusão da Rússia do G20, embora tenha destacado que a decisão dependeria da maioria dos membros deste grupo de nações.
Em relação ao suposto apoio da China aos russos, Biden falou que alertou o presidente Xi Jinping durante conversa telefônica na sexta-feira (18) sobre as consequências de ficar ao lado de Putin. “Não fiz nenhuma ameaça, mas deixei muito claro, de modo que ele entendesse, caso oferecesse auxílio, como foi relatado.” Ele complementou dizendo que acredita que “a China entende que o seu futuro econômico está muito mais correlacionado ao Ocidente do que com a Rússia”.
Joe Biden também garantiu a continuidade do apoio dos EUA ao refugiados, e disse que “fará de tudo para reduzir a dor e o sofrimento de mulheres, homens e crianças inocentes que estão saindo da Ucrânia”.