O presidente Joe Biden, Biden, líder mais importante dos países que compõem a OTAN, se despediu do encontro da cúpula na quarta-feira (12) com um saldo positivo. O democrata chegou à reunião determinado a manter sua posição de apoio à luta existencial da Ucrânia, evitando a eclosão de uma guerra com a Rússia, uma superpotência nuclear. Antes de deixar a Lituânia, Biden disse que a aliança militar emergiu “mais unida do que nunca” esta semana.
Os aliados “entendem que esta luta não é apenas uma luta pelo futuro da Ucrânia”, disse Biden, observando que também se trata de soberania, segurança e liberdade em toda a Europa Oriental e no mundo. Embora a demanda da Ucrânia pela adesão à OTAN permaneça indefinida, Biden enfatizou que os acordos com outros países da aliança apoiariam a segurança de longo prazo a Kiev, mesmo sem sua entrada na OTAN.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chegou à cúpula criticando a recusa do bloco, chamando o cronograma proposto pelo grupo de “absurdo”. Mas Biden insistiu que conceder a adesão agora significaria que os estados da OTAN teriam que entrar em guerra contra a Rússia – uma escalada que o presidente americano está empenhado em evitar.
A cúpula terminou com uma declaração conjunta dos líderes do G7 para que suas nações negociem compromissos bilaterais de segurança de longo prazo para a Ucrânia construir suas defesas terrestres, marítimas e aéreas para determinar futuros ataques russos. A medida visa ajudar a Ucrânia até um momento futuro em que o país possa ingressar na OTAN e aproveitar o guarda-chuva “ataque um, ataque todos” de que seus membros desfrutam – a aliança, porém, ainda não determinou quando o país de Zelensky poderá fazer parte oficialmente do grupo.
*com informações da CNN