Pressionado por aliados após os recentes massacres na Geórgia, Califórnia e no Colorado, o presidente Joe Biden anunciou, na tarde desta quinta-feira (8), algumas ordens executivas para controlar o comércio de armas de fogo no País. As medidas são consideradas ‘tímidas’ por especialistas, que ressaltam a dificuldade de implementar qualquer política de controle de armas de fogo nos Estados Unidos.
As novas medidas incluem planos para que o Departamento de Justiça dificulte o acesso às chamadas “armas fantasmas”, armas montadas em casa que não podem ser rastreadas devido ao fato de não terem números de série.
Além disso, a partir de agora acessórios para armas menores – como um extensor de revólver –também passarão a ser registrados sob a Lei Nacional de Armas de Fogo.
Outras medidas incluem: incentivo aos estados para removerem temporariamente o porte de armas para pessoas que representem riscos a si mesmos ou a outros; acompanhamento maior sobre o tráfico de armas de fogo; investimento em programas de intervenção dentro de comunidades com altos índices de violência.
“A violência causada por armas é uma epidemia, pelo amor de Deus, e tem que parar”, disse o presidente democrata, referindo-se também aos tiroteios como uma “crise de saúde pública”.
O presidente anunciou também o nome do defensor de políticas para controle de armas, David Chipman, para liderar o Bureau de Alcohol, Tobacco, Firearms e Explosives.
Biden enfatizou que esses são pequenos passos para a chegar à implementação de políticas anti-armas mais consistentes, mas que requerem a aprovação do Congresso. O presidente deixou claro que forçar uma legislação por meio do bloqueio da oposição republicana não é viável no momento. A grande maioria dos legisladores republicanos são contrários a qualquer tipo de controle de armas. (Com informações da Reuters e CNN)