DA REDAÇÃO – As autoridades da Indonésia informaram que subiu para 1.424 o número de mortes causadas pelo terremoto de magnitude 7,5 e o posterior tsunami que atingiram o norte da ilha de Celebes na última sexta (5).
Durante entrevista coletiva, o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB, sigla em indonésio), Sutopo Purwo Nugroho, também indicou que outras 113 pessoas continuam desaparecidas.
O número de mortos aumentou em 17 pessoas em comparação com a apuração de ontem, enquanto os feridos subiram para 2.549 e há mais de 70 mil desabrigados em 141 abrigos da região.
A maioria das mortes aconteceu na cidade de Palu com 1.203, seguida de Donggala (144), Sigi (64), Parigi Moutong (12) e Pasangkayu West Sulawesi (1).
O porta-voz também afirmou que 1.047 corpos foram enterrados em valas comuns e que as prioridades agora são a distribuição de ajuda entre os sobreviventes e os trabalhos de reconstrução com maquinaria pesada.
Saques
Sete dias depois do tremor seguido de tsunami que atingiu a ilha de Sulawesi, na Indonésia, milhares de pessoas estão vivendo em acampamentos e sofrem com a lentidão na distribuição da ajuda humanitária. As autoridades reforçaram a segurança nas áreas afetadas e pelo menos 92 pessoas foram detidas por participar de saques.
Mais de 70 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas na sexta-feira (28) depois do terremoto de 7,5 de magnitude e do tsunami, que destruíram as cidades costeiras. O número de mortes subiu nesta quinta-feira (4) para 1.424 mortes.
O Exército indonésio deslocou vários soldados para ficar na frente das lojas, caixas eletrônicos, postos de gasolina e aeroportos.
No início, os moradores desesperados foram autorizados pelas autoridades a levar comida das lojas já que a ajuda humanitária ainda não havia chegado à região, mas foi avisado que não seria mais permitido esse tipo de ação. Na quarta-feira, em Palu, a cidade mais atingida pela tragédia, a polícia chegou a dar tiros de advertência e a usar gás lacrimogêneo para dispersar moradores que saqueavam lojas.
O porta-voz da polícia, Dedi Prasetyo, disse que as prisões foram feitas por causa de roubo de carros, motocicletas, cigarros, café e alimentos nas cidades de Palu, Sigi, Tolitoli e Donggala. Ele esclareceu que a manutenção da segurança é necessária para que seja retomada a atividade econômica na região. ν