Autoridades imigratórias – que antes da posse do presidente Donald Trump poupavam locais considerados santuários para imigrantes – passam a ter sinal verde para efetuar prisões de estrangeiros fora de status em hospitais, igrejas e escolas. “Criminosos não poderão se esconder em escolas americanas e em igrejas para escapar do ICE”, disse o Departamento de Homeland Security (DHS) em nota. “A administração Trump não vai amarrar as mãos de agentes federais e, em disso, vai seguir o senso comum”.
A nova ordem é voltada para agentes do U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE) e do Customs and Border Protection (CBP) e rescinde as diretrizes criadas pelo governo anterior, que protegia algumas áreas da ação da polícia de imigração. Pela regra anterior, agentes de imigração não poderiam efetuar prisões em “cidades santuário” e onde “crianças se reúnem, abrigos e entidades de assistência social”. Hospitais e igrejas também eram locais protegidos.
Uma segunda ordem emitida pelo DHS na terça-feira (21) cancela os programas de proteção para imigrantes da Nicarágua, Cuba, Haiti e Venezuela.
“O ICE está de volta fazendo o seu trabalho que precisa ser feito”, disse o novo chefe do ICE, Tom Homan. Ele destacou que o foco será em imigrantes com passagem pela polícia. Homan ressaltou, no entanto, que indocumentados em áreas consideradas santuário não estão fora do escopo do ICE. “Esses locais teoricamente protegidos são alvos, pois a polícia não colabora com as autoridades imigratórias e precisamos agir e checar esses lugares”. (Com informações da CNN e NPR)
