Quinze países – África do Sul, Botsuana, Bélgica, Canadá, Austrália, Holanda, Dinamarca, Reino Unido, Alemanha, Israel, Itália, Reino Unido, Alemanha, Itália e República Tcheca – já identificaram a variante ômicron do coronavírus.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda há muitas dúvidas sobre a variante, mas ômicron representa um risco muito elevado para o planeta. Diante disso, ministros da Saúde dos países do G7, os mais desenvolvidos do mundo, se reúnem em caráter de urgência em Londres, nesta segunda-feira (29), para discutir medidas para tentar frear a disseminação da ômicron.
De acordo com o infectologista Anthony Fauci, ainda são necessárias pelo menos duas semanas para saber se as vacinas existentes são eficazes contra a variante. Apesar disso, o médico ressalta a importância de tomar a vacina e a dose de reforço. “Não há razões para pânico, mas temos outra boa razão para nos vacinar”, pontua o médico.
Pelo menos 44 países fecharam as fronteiras para viajantes da África do Sul, entre eles os Estados Unidos e o Brasil. Japão e Israel foram além e fecharam as fronteiras para todos os estrangeiros.
Dados do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul mostram como a nova cepa nas últimas duas semanas rapidamente eliminou a variante delta altamente transmissível. A mutação é agora responsável por cerca de 90% das infecções na província mais populosa do país, onde estão as cidades de Pretória e Joanesburgo.