O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) confirmou nesta sexta-feira (24) um segundo caso de coronavírus nos Estados Unidos. O vírus á matou pelo menos 26 pessoas na China e infectou 800 pessoas em todo o mundo (600 na China).
Segundo o CDC, uma mulher de 63 anos está sendo tratada em centro de referência em Chicago. A paciente viajou para a cidade de Wuhan, no centro da China, em dezembro. A localidade é considerada o epicentro da doença.
Nos EUA, as autoridades investigam outros 60 casos suspeitos de coronavírus. Segundo a agência de notícias Reuters, 11 casos já foram descartados pelo governo.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu o primeiro alerta da doença em 31 de dezembro de 2019, depois que as autoridades chinesas notificaram casos de uma misteriosa pneumonia na cidade de Wuhan. Foram, então, adotadas medidas como isolamento de pacientes e realização de exames para identificar a origem da doença.
O 2019-nCoV, novo vírus da família dos coronavírus, atingiu mais de 800 pessoas desde a primeira detecção, em 31 de dezembro. A doença tem sintomas similares a outras síndromes respiratórias e pode desencadear pneumonia e insuficiência renal. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 25% dos casos notificados são considerados graves.
Mesmo diante desse cenário, a Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a considerar prematuro declarar situação de emergência internacional, mas reconheceu a urgência na China, acrescentando que acompanha atentamente a situação.
A OMS admite voltar a reunir uma comissão de peritos para analisar a questão. Três cidades chinesas estão de quarentena. Muitos aeroportos em todo o mundo já estão adotando medidas de controle dos passageiros procedentes da China.