Autoridades estaduais declararam, na terça-feira (12), que a Monarch High School, no condado de Broward, violou duas regras ao permitir a participação de uma estudante trans em seu time feminino de vôlei. Em resposta a essa infração, a escola foi colocada em um ano de liberdade condicional administrativa e recebeu uma multa no valor de $16,500.
A Associação Atlética de High School da Flórida enviou uma carta ao diretor interino da escola, destacando que a instituição “permitiu que um homem biológico participasse do time feminino de vôlei”. A acusação refere-se a 13 jogos na temporada 2022-23 e 20 jogos na temporada 2023-24. A associação argumentou que a Monarch High School violou a “Lei de Justiça nos Esportes Femininos”, uma legislação estadual que proíbe a participação de meninas trans em equipes esportivas femininas, além de um estatuto da FHSAA que trata do mesmo tema. Até o momento, o gabinete do governador DeSantis não se pronunciou sobre o caso.
No mês passado, o distrito iniciou uma investigação contra cinco funcionários, incluindo o diretor e o vice-diretor, por supostamente permitirem a participação da estudante trans no time feminino. Durante essa investigação, os funcionários foram transferidos para funções não escolares. Em resposta, os alunos organizaram dois protestos contra a medida com gritos como “Liberte Cecil”, referindo-se ao diretor James Cecil, e “Deixe-a brincar”, além de enfatizar que “direitos trans são direitos humanos”.
A liberdade condicional administrativa significa que a escola permanecerá em alerta até 20 de novembro de 2024, conforme especificado na carta enviada à diretora interina Moira Sweeting-Miller, designada após a destituição de Cecil. A multa de $16.500 representa $500 por cada um dos 33 jogos disputados pela atleta transgênero nas últimas duas temporadas.
*com informações do Miami Herald
