Nos últimos meses, o Sol tem mostrado sinais de grande atividade, com tempestades solares mais intensas e incríveis exibições das auroras. Esse aumento de atividade é um sinal de que o Sol entrou em uma fase de ‘máximo solar’, que ocorre a cada 11 anos, quando sua atividade magnética atinge o pico. Para quem vive na Flórida, isso pode significar uma chance rara de ver auroras boreais mais ao sul do que o habitual. As auroras, normalmente visíveis em latitudes mais altas, poderão agora ser vistas em lugares como o norte da Flórida, especialmente durante eventos solares fortes.
O máximo solar pode desencadear tempestades geomagnéticas que causam esses shows de luz no céu. Cientistas da NASA monitoram as explosões solares, que podem também afetar sistemas de GPS e satélites em órbita, além de influenciar o clima na Terra. Em dezembro, a sonda Parker Solar Probe da NASA fará um sobrevoo próximo ao Sol, a apenas 3,86 milhões de milhas de distância, o mais próximo já registrado por uma sonda. Esse estudo é para entender mais sobre as tempestades solares e suas possíveis consequências para a Terra e, no futuro, para astronautas em missões espaciais.
Com isso, a Flórida, um estado com forte vínculo com a exploração espacial, poderá observar mais de perto esses fenômenos e aprender sobre como as flutuações solares impactam nossa tecnologia e clima.