Estados Unidos

Aumenta a procura a clube de tiro gay dos EUA

A violência com armas continua sendo um dos principais temas de conversa nos Estados Unidos desde a matança em Orlando

Mulher treina em clube de tiro para gay
Mulher treina em clube de tiro para gay

Depois dos ataques de Orlando que mataram 49 pessoas há um mês, a procura por cursos de tiro pelo público gay tem aumentado.  Antes do ataque à boate de Orlando, o Pink Pistols – um clube de tiro voltado para lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros –  que tem mais de 45 filiais nos Estados Unidos, tinha cerca de 1.500 filiados. Um dia após o massacre, seus números subiram para mais de 4 mil, e desde então chegaram a 8 mil.

Body piercer profissional e gay, Matt Schlentz, de 23 anos, diz que os membros da comunidade LGBT sentem um risco maior de serem vítimas de um crime de ódio ou uma agressão violenta. O massacre em um clube noturno gay de Orlando, na Flórida, no mês passado, confirmou seus temores.

“Toda pessoa gay, toda lésbica, todo transgênero, todo aquele no meio do caminho e toda pessoa de rua, todos nós conhecemos alguém que foi vítima de um crime, um crime de ódio ou algum tipo de agressão violenta”, afirma, em uma entrevista.

A violência com armas continua sendo um dos principais temas de conversa nos Estados Unidos desde a matança em Orlando.

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