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Au pair brasileira acusada de homicídio na Virgínia se declara culpada

Juliana Magalhães está presa desde o início de 2023 e acordo com promotores tem o objetivo de reduzir sua pena

Brasileira teria sido cúmplice de ex-patrão para matar esposa dele e outro homem (Fotos divulgadas pela polícia)
Brasileira teria sido cúmplice de ex-patrão para matar esposa dele e outro homem (Fotos divulgadas pela polícia)

A au pair brasileira Juliana Magalhães se declarou culpada pelo crime de homicídio culposo – quando não há intenção de matar – nesta terça-feira (29), em um tribunal da Virgínia, em um acordo com promotores para ter a pena reduzida.

A brasileira está presa desde outubro de 2023 acusada de um crime ocorrido em fevereiro daquele ano, quando duas pessoas foram assassinadas na casa em que ela trabalhava cuidando de uma criança. Ela foi acusada de ter arquitetado o crime juntamente com dono da casa, Brendan Banfield – que teria um caso com a brasileira – para matar sua esposa e um homem que teria “invadido” a residência da família.

Banfield, ex-agente do IRS, está preso aguardando julgamento. Ele só foi detido em setembro deste ano, depois de a polícia concluir que ele elaborou tudo para que a morte da sua esposa e do “invasor” fosse vista pela polícia como um latrocínio.

A pena da brasileira ainda não foi divulgada, já que a procuradoria pediu ao juiz para aguardar que Bainfield seja julgado pelos crimes. Ela deve ser solta depois do julgamento.

Entenda o caso

Juliana morava na residência do casal em Reston, na Virgínia, e cuidava da filha deles. No dia do crime, um homem, Joseph Ryan, 39, teria invadido o imóvel e, depois, foi encontrado morto pela polícia. Ela é acusada pela morte desse homem.

Ela quem ligou para o 911 para comunicar que havia uma pessoa ferida. Ao chegar ao local, a polícia encontrou, além de Ryan, a dona da casa, Christine Banfield, de 37 anos, morta a facadas.

Segundo a detetive Erin Weeks, a polícia recebeu uma ligação às 7h53 do dia 24 de fevereiro, mas a chamada foi desligada abruptamente. Segundo a polícia, o telefonema foi feito pelo celular da brasileira. Em uma nova ligação, cerca de 13 minutos depois, Juliana informou à atendente de polícia que alguém havia machucado sua amiga. Nesta hora, Brendan Banfield, marido de Christine, pegou o telefone e disse que encontrou sua mulher “no quarto, após levar facadas”, e que ele “atirou em Ryan”.

No decorrer das investigações, Juliana teria “tomado o lugar de Christine” e teria, inclusive, um porta-retratos no quarto do casal. Ela teria postado nas redes sociais que ela e Banfield estavam juntos. Depois de uma intensa investigação, testes de DNA e depois de ouvir testemunhas, a brasileira foi presa em outubro de 2023.

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