Uma mulher morreu e três pessoas ficaram feridas quando um homem entrou atirando na sinagoga Chabad of Poway, na cidade de Poway, perto de San Diego (CA), onde era celebrado o último dia do Passover (Páscoa judia), no sábado (27).
O acusado de ser o autor do atentado, John Earnest, de 19 anos, foi preso. O sheriff de San Diego, Bill Gore, disse à imprensa que um rifle do tipo AR-15 foi usado no atentado, ocorrido às 11:30 a.m do sábado (27).
As quatro pessoas baleadas foram levadas para o Palomar Medical Center, onde uma delas, Lori Gilber Kaye, de 60 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. As outras três, entre elas uma menina de um ano, estão internadas em condição estável, informou o hospital.
Em posts nas mídias sociais o acusado, John Earnest, se dizia um mártir para as pessoas brancas e que foi inspirado pelo massacre ocorrido no mês passado numa mesquita da Nova Zelândia, onde 50 pessoas morreram. Segundo a rede de TV Fox, numa espécie de manifesto postado na internet ele diz que odeia “todos que querem a destruição da minha raça. […] Meu Deus entenderá porque fiz o que fiz.” Segundo o sheriff, também há “alguns indícios digitais” que possivelmente ligariam Earnest ao incêndio provocado numa mesquita de Escondido, também na Califórnia. O website da congregação judaica, Chabad.org, classificou o autor do atentado como “terrorista”.
Um agente da patrulha da fronteira (Border Patrol) estava de folga na sinagoga durante o atentado e perseguiu o atirador, que conseguiu escapar de carro. Earnest foi preso mais tarde por um policial que identificou seu carro e deu voz de prisão. Ele se entregou sem resistir, embora tivesse um rifle ao seu alcance no banco da frente, segundo a polícia.