Um ataque suicida no norte da Síria cuja autoria foi reivindicada pelo Estado Islâmico matou 15 pessoas nesta quarta-feira, 16, entre elas 2 soldados e 2 civis americanos, segundo o Pentágono. A ação pôs em xeque a vitória sobre o grupo terrorista reivindicada pelo presidente Donald Trump em dezembro ao anunciar a saída das tropas do país. As informações são do Estadão.
“Dois militares americanos, um civil do Departamento da Defesa e um (funcionário) terceirizado em apoio ao departamento foram mortos, e três militares ficaram feridos enquanto realizavam um trabalho em Manbij”, informou, em comunicado, o Centro de Comando Militar dos EUA. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos informou que havia civis locais entre os mortos.
Após o ataque, o vice-presidente americano, Mike Pence, prometeu que os EUA impedirão o ressurgimento do EI, mas manterão os planos de retirar suas tropas.
O ataque foi conduzido contra um restaurante na cidade de Manbij, onde os soldados americanos costumavam parar para comer durante suas patrulhas pela área, segundo moradores. Após a explosão, um número de americanos foi retirado de helicóptero do local, disseram. Não estava claro quantos militares americanos estavam no local no momento do ataque.
Os Estados Unidos têm cerca de 2 mil soldados na Síria, enviados para trabalhar com milícias locais para combater o Estado Islâmico. No mês passado, ao declarar que a batalha contra os jihadistas tinha acabado, Trump anunciou a retirada desses soldados em 30 dias.