A processadora de carnes JBS – multinacional brasileira e uma das maiores da indústria alimentícia do mundo – foi alvo de hackers e teve as atividades das suas fábricas nos Estados Unidos e na Austrália paralisadas.
O ataque afetou principalmente o abate. Dois turnos do serviço precisaram ser cancelados na fábrica da JBS no Colorado. Já a JBS Beef em Cactus, no Texas, informou em sua página no Facebook que não funcionaria nesta terça-feira.
Brent Eastwood, CEO da JBS Austrália, informou que não há previsão de normalização das operações e que autoridades australianas já estão acompanhando o caso.
Em nota, a empresa afirmou não ter evidências de que dados de clientes, funcionários ou fornecedores tenham sido comprometidos. A assessoria brasileira afirma que o ataque não teve impacto no Brasil.
A organização declarou ter tomado medidas imediatas, “suspendendo todos os sistemas afetados, notificando as autoridades e ativando a rede global da empresa de profissionais de TI e especialistas terceirizados para resolver a situação”.
Os servidores de backup da JBS não foram afetados e ela está trabalhando para restaurar seus sistemas, informou. Ainda assim, a empresa acredita que a resolução do incidente levará tempo, o que pode atrasar transações com clientes e fornecedores.
A JBS S.A. é uma empresa brasileira de Goiás, fundada em 1953. A companhia opera no processamento de carnes bovina, suína, ovina e de frango e no processamento de couros. Além disso, comercializa produtos de higiene e limpeza, colágeno, embalagens metálicas, biodiesel, entre outros. Seus negócios são divididos em três unidades: JBS Mercosul, JBS Foods e JBS USA, que inclui as operações de bovinos nos EUA, Austrália e Canadá, suínos e aves nos EUA, México e Porto Rico. (Com informações do G1 e Yahoo)