Benjamin Schreiber, 66 anos, foi preso por assassinato de primeiro grau em 1997 e condenado à prisão perpétua. Em março de 2015, descobriu que tinha pedras nos rins. Desenvolveu uma infecção generalizada (septicemia) e foi levado para o hospital em estado crítico. Schreiber teve diversas paradas cardíacas no hospital, mas acabou “ressuscitado” pelos médicos e operado do problema.
Depois de curado, ele entrou com uma petição à Corte de Apelações do estado de Iowa, alegando que, como já “morrera” e fora “ressuscitado” graças aos médicos, a pena de prisão perpétua já estaria cumprida e ele deveria ser solto imediatamente.
Mas os três juízes da corte não entenderam o caso assim e mantiveram Schreiber atrás das grades. Os juízes disseram que o preso “ou está vivo, caso em que deve permanecer preso, ou morto, caso em que a apelação é nula.”
“Não achamos o argumento muito convincente”, disse a juíza Amanda Potterfield ao comentar o caso, ressaltando que Schreiber também não citou lei alguma para amparar a petição.