Mark David Chapman, o homem que atirou e matou John Lennon em frente ao edifício The Dakota Apartments, em New York, há mais de 40 anos, teve sua liberdade condicional negada pela 12ª vez. O prisioneiro de 67 anos de idade cumpre pena de prisão perpétua no Green Haven Correctional Facility, e desde o ano 2000, passou a ter o direito de requerer liberdade condicional a cada dois anos. Entretanto, nunca teve um pedido aceito. Em 2018 quando ele teve a solicitação rejeitada pela décima vez, um porta-voz do New York Department of Corrections and Community Supervision disse à NPR News que liberá-lo seria “incompatível com o bem-estar e a segurança da sociedade”. Ele destacou que a viúva de Lennon, Yoko Ono, envia cartas ao conselho penitenciário a cada dois anos para solicitar que o assassino de seu marido permaneça preso.
O assassinato do ex-Beatle aconteceu em 8 de dezembro de 1980. O astro vivia no Dakota Apartments com a esposa e voltava para casa após uma tarde no estúdio. Chapman viajou do Hawaii para New York para cometer o crime. Minutos antes de mirar nas costas do cantor e puxar o gatilho cinco vezes, ele pediu um autógrafo no disco “Double Fantasy” e afirmou ser um fã do músico.
Durante uma audiência de liberdade condicional em 2012, Chapman disse que tinha depressão e lutou contra a ideia de assassinar o ídolo. “Não foi totalmente a sangue-frio, mas a maior parte foi. Tentei dizer a mim mesmo para ir embora. ‘Tenho o álbum, levo para casa, mostro à minha esposa, tudo ficará bem'”, disse Chapman em 2012. “Mas eu estava tão compelido a cometer aquele assassinato que nada teria me arrastado para longe daquele prédio.”
Sua próxima oportunidade de liberdade condicional está agendada para fevereiro de 2024.