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Após Corte de Apelações se negar a julgar caso, brasileiro segue luta para evitar a deportação

Renato Filippi entrou pelo México em 2002 e desde então tinha um acordo para ajudar a desmantelar uma quadrilha de tráfico de pessoas para os EUA; em um check-in na Imigração, ele acabou recebendo uma ordem de deportação

Renato Filippi luta para não ser deportado
Renato Filippi luta para não ser deportado (Foto Arquivo Pessoal)

O brasileiro Renato Filippi, morador de New Hampshire, luta desde 2015 para não ser deportado para o Brasil. No último capítulo sobre o caso, a Corte de Apelações de Boston revisou a situação do brasileiro e decidiu que não vai decidir sobre sua deportação.

O caso estava nas mãos da Corte – que garantiu que ele não seria deportado até a deliberação sobre a questão – desde novembro de 2017. Agora, o advogado do brasileiro disse que não vai desistir do caso e que vai utilizar todos os recursos cabíveis para que Renato não seja mandado de volta para o Brasil.

Há mais de 15 anos, Renato fez um acordo com U.S. Immigration and Customs Enforcemente (ICE) em New Hampshire para ajudar a desmantelar uma quadrilha de tráfico de pessoas para os EUA. Filippi entrou ilegalmente pela fronteira dos EUA com o México em 2002 por meio desses ‘coiotes’.

“Ele foi muito útil e ajudou o ICE a prender criminosos durante anos por causa de suas informações. Se ele for deportado, pode ser morto por integrantes da quadrilha no Brasil”, alega o advogado de Renato.

O brasileiro conseguiu social security, carteira de motorista, trabalhava e vivia com a sua esposa e filha em New Hampshire.

Durante uma consulta de rotina com autoridades de imigração, ele foi informado que precisava sair do país.

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