Atendendo a uma convocação do próprio Donald Trump, centenas de apoiadores do Republicano se aglomeram em Washington DC nesta quarta-feira (6), para pressionar o Congresso a não confirmar a vitória de Biden.
A cerimônia de confirmação da chapa vencedora das eleições de 3 de novembro, Biden-Harris, acontece na tarde desta quarta-feira sob o comando o vice-presidente Mike Pence e da presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi.
“Meu comandante-chefe me chamou e, meu senhor, e salvador me falou” para vir, disse Debbie Lusk, de 66 anos, uma contadora aposentada de Seattle. “Ou recuperamos nosso país ou ele não existe mais”, declarou à AFP.
Trump publicou no Twitter que seus apoiadores deveriam se reunir em Washington DC para o que ele prometeu que seria um dia “selvagem” de protestos.
Como parte de seus preparativos, a polícia colocou placas em todo o distrito alertando sobre a ilegalidade da posse de armas durante as manifestações.
O Department of Homeland and Security instaurou uma “sala de situação virtual” para ajudar na comunicação entre diferentes agências de segurança.
Muitos manifestantes estão esperando uma surpresa de última hora que manteria Trump no poder após 20 de janeiro, para quando está marcada a posse de Biden.
“Trump ganhou por muito. Há evidências mais do que suficientes”, disse à AFP Matthew Woods, de 59 anos, da Califórnia.
Um palco foi montado em frente ao grupo, onde o presidente Donald Trump e um dos seus maiores aliados, Rudy Giuliani fizeram aparições rápidas.
“Vamos fazer um teste de combate!” Giuliani disse à multidão entusiasmada.
Trump, usou a palavra para pressionar o vice-presidente, Mike Pence, a rejeitar os votos dos delegados, algo que ele não tem poder legal para fazer.
“Tudo o que ele [Pence] tem que fazer é mandar os votos de volta aos estados, para que sejam recertificados. E eu me tornarei presidente”, discursou Trump. “Isso não exige coragem. O que exige coragem é não fazer nada”.