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Apoiadora LGBT de Bolsonaro sofre ataque homofóbico no Rio de Janeiro

Karol Eller, figura popular na comunidade brasileira do sul da Flórida, ficou com o rosto desfigurado ao ser atacada brutalmente por homem na praia

A youtuber Karol Eller, que morou durante muito tempo no sul da Flórida, foi brutalmente agredida na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, por um agressor homofóbico. Karol, de 32 anos, é uma ativa apoiadora LGBT de Jair Bolsonaro, a quem declarou simpatia pelas ideias desde quando o presidente ainda era candidato. O apoio gerou aproximação, Karol tornou-se amiga da família do presidente e foi peça polêmica na campanha, pelo fato de ser assumidamente homossexual, embora Bolsonaro tenha declarado algumas vezes aversão à causa LGBT e aos homossexuais em geral. Em uma dessas declarações, o então deputado disse numa entrevista que “preferia um filho morto a um filho gay”.

Segundo o repórter Leo Dias, do Jornal de Brasília, Karol sofreu o ataque quando relaxava em um quiosque da praia com a namorada, no dia 15 de dezembro. Um homem abordou o casal e perguntou agressivamente como que ela conseguia namorar um ‘mulherão’ daqueles, referindo-se à namorada da youtuber. Seguiu-se uma discussão e Karol foi violentamente agredida a socos e pontapés até ficar desacordada. Depois da agressão, ela foi levada para um quartel do Corpo de Bombeiros próximo, onde foi atendida.

Ainda de acordo com a reportagem do JBr, Karol, natural de Minas Gerais, morava no Rio há apenas apenas uma semana, para onde foi transferida depois de ganhar um cargo na Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), a estatal de comunicação que controla emissoras de rádio e televisão públicas. A reportagem ainda cita que a amizade com os Bolsonaro é tão grande que Karol tem passe livre no Palácio da Alvorada, onde costuma gravar vídeos ao lado do presidente. No último dia Sete de Setembro, ela esteve junto com Bolsonaro no palanque presidencial.

No Instagram de Karol (@karolelleroficial), um amigo da brasileira usou os stories para agradecer a solidariedade de seus seguidores e disse que ela está à base de remédios “depois desse ato de covardia”. “Karol está bem, está medicada e agora precisa se recuperar. Ela está com o rosto muito inchado e não pode responder ninguém agora, O foco agora é em sua recuperação e, se Deus quiser, já já ela estará de volta”, disse o amigo nos stories.

A reportagem do Jornal de Brasília não traz informações sobre a identidade do agressor.

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