Esportes

Amanda Nunes derrota sua maior rival e mantém o cinturão do UFC

Lutadora nocauteou Ronda Rousey em 48 segundos; ela treina em Coconut Creek (FL) e é conhecida na comunidade brasileira

DA REDAÇÃO – A luta mais esperada do ano para a brasileira Amanda Nunes, que treina na academia American Top Team de Coconut Creek (FL), aconteceu na madrugada de sábado (31) em Los Angeles, e terminou da melhor maneira possível: com vitória avassaladora depois de 48 segundos de luta. Amanda derrotou sua algoz de muitos anos e uma lenda do UFC, Ronda Rousey, que deteve o cinturão do peso-galo por anos. Com a vitória, Amanda manteve o cinturão e está feliz da vida.

“Minha maior vitória foi ter conquistado o UFC 200, quando consegui o cinturão. Mas, claro, que derrotar a Ronda Rousey tem um gosto especial porque ela foi dominante muito tempo nesta categoria. Eu queria uma luta para parar o mundo e consegui isso. Queria mostrar quem era Ronda, ela interpretava um papel, agora todos viram quem ela é. Provei que cheguei para ficar, agora é a vez de Amanda Nunes”, disse a lutadora ao AcheiUSA.

Amanda disse que o mais importante para ela foi manter o cinturão e ela conseguiu este feito. Sobre os planos para 2017, ela afirma que vai comprar uma casa na área entre Coconut Creek e Boca Raton (FL), região onde vive e treina.

Amanda é figura fácil de se encontrar na comunidade brasileira. Pode ser na academia ou na praia de Deerfield Beach, a preferida dos brasileiros que vivem na região.

Quando tudo começou

Nascida em Salvador (BA), Amanda começou a lutar ainda bem pequena por influência da mãe que é apaixonada pelo esporte. “Minha mãe sempre gostou de luta, meu tio lutava e eu cresci nesse meio. Comecei na capoeira, com 14 anos conheci o box, com 17 o jiu-jitsu e não parei mais. O espírito competidor e o desejo de ser cada vez melhor me fizeram continuar a lutar”, relata a jovem.

A lutadora veio para os Estados Unidos aos 19 anos a convite de uma academia que lutava na Bahia. Ela morou em New Jersey e fez sua primeira luta pelo chamado “Strike Force”, mais tarde, comprado pelo UFC. “Eu tinha contrato com o Strike e depois foi renovado pelo UFC”, conta. Para Miami, Amanda veio por meio do mestre César, conterrâneo da jovem. “No princípio tive muitas dificuldades, cheguei a morar num quartinho aqui na academia”. Hoje ela colhe os frutos de todo o esforço. “Quando pedi essa luta ao Dana White, sabia que poderia vencer. Preparei a minha cabeça, meu espírito e meu corpo. Sabia que a Ronda Rousey era grandiosa, mas ninguém vai tirar esse cinturão de mim. Em toda a minha preparação eu soube que ia ser a campeã”, disse.

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