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Alta demanda e falta de funcionários geram caos aéreo na Europa e EUA

Delta enviou avião vazio a Londres para “resgatar” malas que não embarcaram com os passageiros

A montanha de malas no Aeroporto Heathrow, em Londres (Foto: Reprodução da TV – NBC)
A montanha de malas no Aeroporto Heathrow, em Londres (Foto: Reprodução da TV – NBC)

O caos aéreo tem provocado dores de cabeça para quem viaja pelos Estados Unidos e Europa. As férias de verão do Hemisfério Norte têm sido marcadas por cancelamentos de voos e confusões nos aeroportos, não apenas por questões climáticas, mas especialmente por falta de pessoal nas companhias aéreas. A situação é tão complicada, que a Delta, por exemplo, chegou a enviar um avião vazio para Londres, com o objetivo de “resgatar” as bagagens que não embarcaram na mesma aeronave dos passageiros, por causa da bagunça generalizada.

“Recentemente, tivemos um fretamento separado apenas para repatriar malas de volta aos clientes que ficaram retidas por causa de alguns problemas operacionais”, disse o CEO da Delta, Ed Bastian, ao participar de conferência virtual. O caso aconteceu no dia 11 de julho, no Aeroporto Heathrow, na capital inglesa, que tem cancelado, em média, 60 voos por dia. Nos EUA a confusão não é diferente e estima-se que este ano já foram cancelados 116 mil voos – e o número vai crescer agora na férias.

As empresas de aviação, que demitiram funcionários durante a pandemia, encontram dificuldade de reposição de pessoal. Isso sem falar que têm enfrentado a demanda reprimida dos viajantes, que passaram quase dois anos sem voar. E isso também é um problema, pois há sinais de que uma nova onda da COVID-19 está a caminho. “O fluxo de passageiros supera a capacidade do aeroporto, das companhias aéreas e dos serviços de assistência em solo”, disse John Holland-Kaye, executivo de Heathrow.

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