O diretor Thomas Homan é especializado em deportar pessoas e ele é muito bom em seu ofício. Ele é um dos responsáveis por cercar, deter e deportar imigrantes indocumentados dos EUA. Semana passada, ele foi homenageado com a mais alta comenda governamental que reconhece o trabalho de líderes federais cujos trabalhos obtêm resultados “extraordinários”. Conforme seus superiores no Departamento de Segurança Interna (DHS), não somente Thomas liderou com sucesso a onda de crianças desacompanhadas e suas famílias oriundas da América Central, mas suas operações bateram recordes na expulsão de indocumentados com antecedentes criminais. As informações são do Brazilian Voice.
“A primeira coisa que eu faço quando chego ao escritório todos os dias é ler as notícias sobre imigração na mídia”, disse ele antes de receber o 2015 Presidential Rank Award por serviços prestados durante o banquete do Departamento de Estado na noite de quinta-feira (21) com outros 42 executivos sêniores. “Eu sento aqui pela manhã e me sinto frustrado. As pessoas não entendem o que fazemos ou como fazemos. Elas simplesmente assumem coisas”.
Homan frisou que as pessoas deportadas esgotaram todas as suas possibilidades de permanecerem nos EUA e “já tiveram sua audiência na Corte”. “Uma pessoa com problemas de saúde não será deportada automaticamente”, disse ele.
“Sim, essa não é a minha parte favorita do trabalho”, disse ele com relação às deportações. “Mas seus direitos legais esgotaram. Aquela ordem final de remoção deve significar alguma coisa”.
A Casa Branca citou o sucesso de Thomas no aumento de prisões e leitos para conter a onda de crianças e famílias que fugiram da violência na América Central. Em 2015, ele administrou a deportação de um volume recorde de indocumentados com antecedentes criminais com a ajuda da ampliação do sistema de impressões digitais que as delegacias de polícia compartilham com as autoridades migratórias.
Ao seguir as diretrizes da administração Obama em focar o cumprimento da lei em criminosos e estrangeiros que representam perigo à segurança pública, “nós executamos a missão perfeitamente”, disse Homan.