Autoridades federais acusaram formalmente, na última semana, o agente da U.S. Border Patrol, Lonnie Swartz, que teria matado um adolescente mexicano que tentava atravessar a fronteira no Texas. O crime foi considerado de segundo grau e o julgamento está marcado para o dia 9 de outubro. As informações são da Associated Press.
A autópsia revelou que Jose Antonio, de 16 anos, levou dez tiros. “A família do jovem está agradecida ao Departamento de Justiça por ter dado um primeiro passo em busca da justiça pelo que fizeram com Jose Antonio”, disse o advogado da família da vítima, Luis Parra.
O advogado do agente disse estar confiante que seu cliente não será condenado. Na época, a Border Patrol disse que o jovem estava atirando pedras contra os agentes, mas a família nega e afirma que o garoto estava indo para a casa voltando de um jogo de basquete com os amigos e não estava armado, nem jogando pedras.
O caso traz à tona as acusações feitas a agentes de imigração que estariam usando de “força indiscriminada” para combater a imigração ilegal. Os agentes, geralmente, são autorizados a utilizar armas letais contra atiradores de pedras que seriam potencialmente letais. Desde 2010, 1700 agentes foram atingidos por pedras nas fronteiras.