Um homem russo, que estaria tentando entrar ilegalmente nos Estados Unidos pela divisa com o México, perto de Lukeville, no Arizona, foi ferido com um tiro disparado por um agente do Departamento de Patrulha da Fronteira (CBP). Ao efetuar a prisão, houve confronto físico e o policial disparou sua arma de fogo contra o rapaz, que foi imediatamente levado para um hospital de Phoenix. Ele está fora de perigo e o agente nada sofreu, informou nota divulgada pelo departamento.
O caso está sendo investigado pelo FBI e pela Equipe de Uso de Força do CBP. A patrulha da fronteira sempre recebeu críticas sobre o uso excessivo de força, mas a verdade é que o número de tiros disparados pelos agentes diminuiu nos últimos anos. Além do incidente com o russo, um outro agente também abriu fogo contra um atirador, em Sunland Park, New Mexico, no início do mês. Naquela situação ficou caracterizada a legítima defesa por parte da autoridade, e o mesmo deve acontecer desta vez.
A vigilância na fronteira está cada vez maior. Em blitz realizada no posto de controle de imigração, próximo a Lebanon, na via Interestadual 89, na primeira semana de outubro, 24 imigrantes (vindos do Brasil, República Dominicana, Equador, Guatemala, Honduras, México e Rússia) e um foragido da Justiça foram detidos, de acordo com as autoridades. Desses, sete já haviam sido deportados e estão presos por reentrada clandestina.
Para William Maddocks, chefe-assistente do CBP em Swanton – que abrange as fronteiras de Vermont, New Hampshire e nordeste de Nova York –, essas operações são fundamentais para a aplicação da lei de imigração. “Além de tecnologia, inteligência e mão-de-obra qualificada, esses postos ajudam a controlar e impedir o acesso às principais rotas de saída para o interior do país”, disse. Na ocasião foi apreendida também grande quantidade de maconha.