O piloto britânico Justin Wilson não resistiu aos graves ferimentos decorrentes do acidente sofrido no domingo (23), durante o GP de Pocono, na Pensilvânia, penúltima etapa da Fórmula Indy, e morreu na noite de segunda-feira (24).
“Este é um dia incrivelmente triste para a Indycar e a comunidade do esportes a motor. Justin tinha uma incrível habilidade de guiar um carro de corrida, e essa habilidade se unia ao incrível caráter, bondade e humildade, isso o tornava um dos mais respeitados caras do paddock”, garantiu Mark Miles, o CEO da Indycar. “Somos uma grande família e agora queremos focar nossos esforços em torno da família de Justin para assegurar que eles terão todo o apoio necessário nesse tempo incrivelmente difícil”, acrescentou.
O acidente ocorreu no último domingo. Wilson foi atingido por um pedaço do carro de Sage Karam, que chocou-se contra o muro, e teve que ser removido da pista por um helicóptero.
A organização da prova rapidamente encaminhou o competidor para o hospital, a fim de acelerar os exames e o resultado de um diagnóstico definitivo sobre o estado de saúde. O primeiro boletim fora divulgado na noite de domingo, quando confirmou-se a informação de que o britânico estava em coma.
Desde 2008 na categoria, o piloto inglês também disputou a Fórmula 1, em 2003, tendo passado pela Minardi e Jaguar. Na Indy, Wilson somou sete vitórias – a mais recente no GP do Texas de 2012 – e oito pole positions em 174 corridas disputadas dentro da categoria americana.
A morte de Justin Wilson é a segunda nas grandes categorias somente neste ano e a primeira na Indy desde Dan Wheldon, que faleceu após sofrer um grave acidente na última etapa da temporada de 2011, ocorrida em Las Vegas.
Antes de Wilson neste ano, o francês Jules Bianchi, ex-piloto da Marussia na Fórmula 1, não resistiu a meses de tratamento na França e morreu em julho deste ano. Bianchi estava internado desde 5 de outubro de 2014, quando sofreu um acidente no Grande Prêmio de Suzuka, no Japão.