O ministro da saúde do Brasil, Marcelo Queiroga, testou positivo para a covid-19 nesta terça-feira (21), logo após acompanhar o presidente Jair Bolsonaro na abertura da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em New York.
Pelo Twitter, Queiroga confirmou o resultado e falou que está seguindo todos os protocolos de segurança sanitária”. Ele terá que cumprir quarentena obrigatória de 14 dias nos EUA e não retorna com Bolsonaro ao Brasil.
O contágio do ministro é o segundo registrado na comitiva brasileira em New York que totaliza 11 integrantes, além da primeira-dama Michele Bolsonaro e do filho do presidente, Eduardo Bolsonaro.
Segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, todos os demais realizaram exames e testaram negativo.
Ao canal CNN Brasil, o ministro da saúde disse que usou máscara durante todo o tempo em que esteve prédio da ONU e afirmou já havia tomado as duas doses da vacina contra a covid-19.
Desde a chegada a New York no domingo (19), a comitiva brasileira virou assunto na imprensa internacional por causa das restrições impostas pela pandemia na cidade.
A participação do próprio Bolsonaro na Assembleia Geral chegou a ser questionada quando, inicialmente, a organização do evento impôs a exigência da prova de vacina entre os líderes. Bolsonaro é o único integrante do G20 que afirma não ter se vacinado. Mas a medida foi suspensa por ordem do corpo diplomático da ONU.
O prefeito de NY, Bill de Blasio, declarou que o mandatário brasileiro “não precisava ir” à cidade caso não quisesse se vacinar, e marcou o presidente em um post no Twitter com locais de vacinação.
Após a contaminação do ministro, a expectativa é de que a comitiva do Brasil antecipe seu retorno.
