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Postos de gasolina do Sul da Flórida têm filas gigantescas e muitos já não têm combustível

Especialistas pedem que as pessoas não entrem em pânico, pois o Sul da Flórida não é abastecido pelo combustível vindo do oleoduto da Colonial Pipeline

Depois que o governador Ron DeSantis anunciou situação de emergência no Estado após o ataque de hackers ao oleoduto da Colonial Pipeline, o que se vê nesta quarta-feira (12) no Sul da Flórida são filas quilométricas em postos de gasolina.

Mas especialistas alertam que a crise no abastecimento acontece no Norte do Estado e não no Sul.

“A razão pela qual você está vendo postos de gasolina sem combustível é unicamente porque as pessoas estão enchendo o tanque e armazenando gasolina, mas não há razão para isso”, afirma Mark Jenkins, porta-voz da American Automobile Association. “O problema é que a demanda aumentou da noite para o dia e os postos de gasolina não estão preparados para essa demanda em tão pouco tempo”, explica.

Noventa por cento do combustível que abastece o Sul da Flórida vem pelo Golfo do México por meio de navios que chegam aos portos. Ou seja, não há razão para pânico.

Entenda o caso

O governador Ron DeSantis declarou estado de emergência na Flórida devido a um ataque de hackers, que causou o fechamento do maior oleoduto dos EUA.

O problema causado pelo ataque cibenético já está causando uma crise no abastecimento de combustíveis, aumento nos preços e corre-corre aos postos de gasolina de vários estados da região Sudeste do País.

O oleoduto, denominado Colonial Pipeline, é responsável pelo abastecimento de 45% do combustível consumido em 45% da Costa Leste dos Estados Unidos. Na última sexta-feira (7), o sistema do Colonial foi atacado por hackers, que travou os computadores e pediu dinheiro para liberá-los.

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