Nesta quinta-feira (2), a seleção brasileira de basquete masculino jogou sua melhor partida nos Jogos Olímpicos, mas ironicamente foi derrotada pela Rússia em uma partida emocionante decidida nos últimos segundos com um arremesso de três pontos de Fridzon que deu a vitória ao quinteto europeu por 75 a 74.
Antes, o time brasileiro havia derrotado Austrália e Grã Bretanha, duas seleções fracas, mas o Brasil venceu jogando mal. A seleção brasileira vem apresentando altos e baixos, porém tem esperanças de conquistar pelo menos uma medalha olímpica. Se tudo correr dentro da normalidade, o Brasil deve classificar-se em terceiro lugar de seu grupo e enfrentar o segundo colocado do outro grupo que deve ser a arquirrival Argentina. É um jogo difícil, com certeza. Entretanto há possibilidades de vencer. Ironicamente, do lado brasileiro estará Ruben Magnano, o técnico responsável pelas grandes conquistas do basquete portenho.
Se do lado masculino, as esperanças continuam altas, do lado feminino há pouco a se comemorar. Depois de três derrotas seguidas, resta às meninas jogar o resto da competição pela honra. O fracasso do basquete feminino reflete-se na desorganização que tomou conta do departamento responsável pelo basquete feminino na CBB (Confederação Brasileira de Basquete) que tem Hortencia Marcari à frente. O corte da indisciplinada Iziane, que nem deveria ter sido convocada pelo técnico Luiz Claudio Tarallo, foi a gota da água para um time que foi frustrante mas mostrou algum futuro com Karla e outras jovens que cumpriram bem o papel nos Jogos Olímpicos.