O Grupo Mulheres do Brasil conecta pessoas. Colocamos a serviço dos brasileiros a natureza feminina, que acolhe, cuida e faz acontecer. Se você tem vontade de se dedicar a um trabalho voluntário mas não sabe a quem ajudar aqui nos Estados Unidos, venha nos conhecer!
As Redes Sociais e a Nossa Saúde Mental
Por Roberta Barroca (voluntária Comitê Comunicação)
Recentemente a Netflix lançou “O Dilema das Redes”, um documentário sobre as consequências do excesso de uso das redes sociais. O lançamento veio em momento muito oportuno considerando a crise de saúde mental e física pela qual estamos passando devido à pandemia. Não por acaso, o lançamento coincide também com o mês de setembro, mês oficial da prevenção ao suicídio. Dentre outros potenciais efeitos do uso imoderado das mídias sociais, o documentário traz dados alarmantes do aumento de casos de automutilação e suicídio em adolescentes. Os números sugerem uma correlação entre o aumento desses casos e os anos em que as mídias sociais se tornaram massificadas nos dispositivos móveis.
Há dois fatores que parecem ser os grandes vilões desses efeitos nefastos: a “dismorfia do Snapchat” e o espalhamento de fake news, ou seja, conteúdos falsos. O conceito cunhado como “dismorfia do Snapchat” é a distorção da autoimagem causada pelo excesso de uso de filtros. Esse não é um debate novo, o Photoshop usado em fotos de revistas e jornais causou a mesma polêmica alguns anos atrás. A diferença parece estar na maior exposição a qual estamos sujeitos a esses padrões de beleza irreais e inatingíveis atualmente. Afinal, hoje em dia, passamos horas de nossos dias sendo hipnotizados por essas figuras utópicas nas palmas de nossas mãos. Isso tem causado um sentimento de inadequação, insatisfação e até mesmo distorção da autoimagem, principalmente nos cérebros ainda em desenvolvimento. Já o problema das notícias falsas, pode ter uma miríade de desdobramentos nocivos: desde difamar alguém injustamente até ser uma ferramenta de manipulação onde as marionetes somos nós. Espalhar fake news pode causar danos incalculáveis dada a ubiquidade da internet e a velocidade de compartilhamento destas. Um estudo do MIT demostrou que as notícias falsas são espalhadas seis vezes mais rápido no Twitter do que notícias verídicas. Preocupante, não?
Mas antes que você apague todas as suas redes sociais dos seus dispositivos móveis, que tal uma abordagem mais realista e menos radical? Afinal, as mídias também têm benefícios inegáveis como reunir amigos de infância e familiares, encontrar doadores de órgãos, reencontrar pessoas desaparecidas, dentre tantas outras. A ideia, portanto, é usar essa poderosa ferramenta, mas fazê-lo de forma mais responsável. Aqui estão algumas pequenas, porém eficazes medidas que podemos implementar para tornarmos o nosso uso digital uma força do bem:
– Se usar filtro em uma foto, coloque essa informação na legenda. Lembre-se que há muitas mentes jovens e em formação nas redes. É importante que essas jovens mentes entendam a diferença entre o real e o virtual.
– Antes de compartilhar algo, verifique a fonte do conteúdo. Conteúdos retirados de blogs são menos confiáveis pois podem ser escritos por qualquer pessoa, não há nenhum controle. Websites que terminam em .edu são de instituições educativas, ou seja, tem maior nível de credibilidade, principalmente se for de uma instituição renomada. Antes de compartilhar uma matéria no Facebook, clique nela primeiro e procure a fonte. No WhatsApp não reencaminhe informações sem verificar a veracidade primeiro. E finalmente, na dúvida, não compartilhe.
– Desative as notificações das redes menos importantes. Você deve ser o gestor do seu tempo e não ser acionado constantemente pelas prioridades alheias.
– Seja seletivo a respeito do que segue nas mídias. Se o conteúdo de alguém não te trouxer emoções positivas, deixe de seguir. Seja guardião da sua mente e das suas emoções.
A internet não é uma entidade autônoma e isolada de nós. Nós somos a internet. Está em nossas mãos fazer dela um ambiente positivo e seguro para a nossa saúde mental e para as gerações por vir. Façamos cada um de nós a nossa parte.
O destino da Suprema Corte pós Ruth Bader Ginsburg
Por Mayra Souza (voluntária Comitê Comunicação)
A morte da juíza da Suprema Corte Ruth Bader Ginsburg, aos 87 anos, representou uma perda irreparável para a nação.
Ao longo de sua vida, Ginsburg travou incansavelmente uma luta pela igualdade de direitos, o que transformou a sociedade americana e abriu caminho para mulheres alcançarem posições prestigiadas no mundo dos negócios, no governo, e também no exército. Ela também foi a primeira mulher a obter o cargo de professora titular na Columbia Law School e fez história como diretora da Women’s Right Project of the American Civil Liberties Union.
Em 1993, Ruth foi nomeada pelo ex-presidente Bill Clinton e se tornou a segunda mulher a integrar a Suprema Corte.
A perda de um ícone como Ginsburg não só causou consternação em todos os âmbitos sócio-políticos, como também trouxe à tona um dilema às vésperas das eleições presidenciais: quem deve indicar o substituto para ocupar a cadeira deixada pela juíza na Suprema Corte?
Entenda a polêmica
É mais do que possível prevermos uma batalha política bastante tumultuada num futuro próximo, mas é revisitando o passado que conseguimos compreendê-la.
Em 1992, o democrata Joe Biden, então presidente da comissão de justiça do Senado, mencionou que uma possível vaga na Suprema Corte não deveria ser preenchida em ano eleitoral e que não seria um problema ter somente oito juízes temporariamente até que o novo presidente fosse eleito, declaração que ficou conhecida como “Biden Rule”.
Ironia do destino ou não, em 2016, durante o último ano de mandato do presidente Barack Obama, ocorreu uma situação semelhante. Com a morte do juiz Antonin Scallia nove meses antes da eleição, Obama indicou Merrick Garland para substitui-lo. O Senado, na época de maioria republicana, bloqueou a votação para a nomeação, usando como argumento a “Biden Rule”. O cargo, então, só foi preenchido após a eleição de Donald Trump no final daquele ano.
E a história se repete a menos de dois meses das eleições presidenciais. O que não se repete, entretanto, é a motivação do Senado, ainda de maioria republicana, de utilizar novamente os argumentos da “Biden Rule”. Os mesmos líderes que bloquearam a votação no passado já se declararam favoráveis à possibilidade de Trump indicar o novo juiz, mesmo estando às vésperas das eleições. A morte de Ginsburg dá chance aos republicanos de assegurarem mais uma posição na Suprema Corte com uma possível nomeação feita pelo presidente Trump, o que daria uma vasta maioria aos conservadores (6-3).
Dias antes de sua morte, a juíza disse à sua neta que seu maior desejo seria de não ser substituída durante um ano eleitoral. Em breve saberemos se esse desejo foi atendido ou não. Por ora, essa polêmica promete polarizar ainda mais o ambiente político do país e a única certeza que temos é que a escolha do próximo juiz pode mudar fundamentalmente o curso da Suprema Corte, causando um profundo impacto nos Estados Unidos para as próximas décadas.
Curiosidades jurídicas
O que você precisa saber quando sofre um acidente de carro na Flórida:
“Personal Injury” é o termo legalmente usado quando uma pessoa sofre uma lesão corporal. Refere-se a um processo de indenização por danos físicos e/ou emocionais decorrentes de negligência da outra parte.
Vale destacar que essas lesões devem ser confirmadas por um médico.
No estado da Flórida, os motoristas, assim como empresas (lojas, supermercados, restaurantes, etc.) também podem ser responsabilizados civilmente por danos causados a terceiros.
É muito importante verificar se a cobertura do seguro de seu carro oferece a proteção necessária caso a parte negligente não tenha seguro, ou não tenha um valor de apólice suficiente para o pagamento da sua indenização.
Também é aconselhável que sua apólice de seguro de carro possua BI (Bodily Injury). BI não é obrigatório e a maioria das pessoas possuem seguros de carro com apenas o valor mínimo requerido por lei (US$10 mil),ou seja, nesse caso o seguro cobriria a indenização até esse valor.
O que fazer se você sofrer um acidente de carro?
1. Não fugir
2. Ligar para 911 mesmo se ninguém estiver ferido
3. Ligar para 911 mesmo se a outra pessoa quiser resolver a situação sem envolver seguro
4. Obter um “police report”, documento emitido pelo policial
5. Entrar em contato com seguradora mesmo que a culpa do acidente não seja sua
Mesmo se você não sofreu ferimentos graves, procure um médico e faça um “check up” para verificar que não tenha nenhuma lesão decorrente do acidente.
Essa consulta médica deverá ser feita num prazo de 14 dias após o acidente, caso contrário, seu pedido de indenização será improcedente (Fla.Stat. 627.736)
É importante consultar um advogado(a) para auxiliar na negociação da indenização, da redução das contas médicas, para lidar com a seguradora da outra parte, entre outros.
Este conteúdo foi redigido pelo Comitê Jurídico do Grupo Mulheres do Brasil, Núcleo Sul da Flórida e serve apenas para fins informativos. Você não deve interpretar essas informações como conselhos jurídicos, e nada aqui contido constitui uma solicitação, recomendação, patrocínio ou oferta do Grupo Mulheres do Brasil ou de seus membros.
Consulte um advogado(a) para discutir a sua situação.
Agenda de eventos
7 de outubro às 5pm
Luciana Lewis, que é uma das líderes do comitê de arte e cultura aqui no sul da Flórida estará conversando com Adriana Sabino, carioca, formada em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Adriana trabalhou como Arquiteta e Interior Designer em Belo Horizonte e, posteriormente, aqui em Miami.
Ela nos conta que em janeiro de 1984 veio para Miami para ficar dois meses e está aqui até hoje.
Em 1996, notando a chegada de muitos brasileiros e sendo contatada para emprestar seu acervo de materiais do Brasil, teve a ideia de criar uma biblioteca/acervo para uso das famílias brasileiras. Apresentou a ideia para o então Cônsul Fernando Benedini, o qual sugeriu que fundasse um Centro Cultural.
Assim, nasceu o CENTRO CULTURAL BRASIL USA DA FLÓRIDA / CCBU. O CCBU é uma organização sem fins lucrativos – 501 (c.)3, fundada em 1997 por voluntários, administrada por voluntários e mantida por seus associados, cuja MISSÃO É DIVULGAR A CULTURA BRASILEIRA.
O CCBU tem feito muito pela cultura brasileira aqui em Miami e, entre tantos projetos, criou um programa Bilíngue na escola Ada Merrit Elementary School.
Venha saber mais sobre o CCBU nesta ‘LIVE” no
Instagram@grupomulhresdobrasil.sulfl.
PÍLULA EMPREENDEDORA |
8 Dicas para montar um plano de ação assertivoTer seu próprio negócio é um desafio que requer atenção em muitos detalhes. É necessário entender, que estruturar todos os pontos que fazem parte da empresa é fundamental para ter um negócio rentável e próspero.Empreender requer foco e disciplina, competências que o dono do negócio precisa desenvolver. Criatividade e visão do futuro correm nas veias de todos os empreendedores, que sonham e saem na frente de qualquer profissional para idealizar sua ideia. Cada profissional tem suas habilidades e competências, as quais são desenvolvidas conforme a profissão de cada um. O empreendedor tem coragem, gosta de desafios e encara o novo com facilidade. Essa combinação de competências impulsionadoras pode gerar um descontrole emocional, ansiedade e frustração. O empreendedor quer colocar seu negócio de pé, crescendo de vento em popa e gerando rios de dinheiro. Mundo ideal para qualquer empresa. Para que o empreendedor transforme sua ideia em um negócio de sucesso, precisa seguir algumas regras básicas. A primeira delas é entender que não precisa ser um expert em tudo, ele é a alma do negócio, o idealizador, ou seja, a peça que faz o negócio ter vida e valor. Uma empresa saudável necessita estruturação, organização e planejamento. Para montar um plano de ação assertivo e estruturado o empreendedor precisa seguir alguns passos, que irá ajudar definir pontos fundamentais para seu negócio ser um sucesso: 1- O que vou fazer? 2- Por que vou fazer? 3- Como vou fazer? 4- Quem vai me ajudar? 5- Onde vou fazer? 6- Quando vou fazer? 7- Em quanto tempo vou fazer? 8- Quanto vai custar? Empreender é sonhar, realizar e fazer com que os outros vivam esse sonho! Daniela Mello Ferreira (@dani.coach_) – Voluntária Comitê Empreendedorismo |
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