Clara Paulino, 56, morreu nesta sexta-feira (21), depois de passar uma tarde inteira presa na viatura que o marido policial usava para trabalhar.
Os investigadores estão tratando o caso como um acidente. O corpo de Clara foi encontrado por familiares por volta das 5 p.m., dentro do veículo estacionado na garagem da casa em que ela vivia, em Miami Shores.
Os detetives suspeitam que ela foi ao carro para procurar algo, e as portas da viatura se fecharam por meio de um mecanismo de auto-travamento que só permite a abertura pelo lado fora. O marido de Clara, Aristides Paulino, 58, havia trabalhado em um plantão noturno, e dormia no momento em que ela ficou presa.
Clara teria passado várias horas presa e faleceu por desidratação e asfixia, considerando que a temperatura em Miami na tarde da última sexta-feira atingiu os 90°F, em níveis de sensação térmica.
Um dos agente que investigam o caso, disse ao jornal Miami Herald que as impressões digitais da mulher foram encontradas em toda a parte de trás da viatura.
“Claramente, ela estava em pânico e tentando sair”, disse a fonte ao Herald.
Seu marido, Aristides Paulino, é um veterano de 25 anos que trabalhou no turno da meia-noite no bairro de Wynwood nas últimas duas décadas. O casal se casou há 38 anos.