A Walt Disney World venceu um processo judicial movido pela mãe de um homem autista que buscava garantir que o filho tivesse acesso aos parques temáticos sem ter que enfrentar longas filas.
O caso teve início em 2014 quando Donna Lorman, mãe do rapaz e presidente da Sociedade de Autismo da Grande Orlando, solicitou 10 passes para que o filho tivesse acesso imediato ao seu parque favorito, o Magic Kingdom. Ela alegou que devido ao autismo ele não consegue entender o conceito de tempo, e tem problemas para esperar nas filas.
A resposta judicial veio no último dia 22 de junho, quando a juíza Anne Conway, de Orlando, entendeu que não seria “razoável” que a Disney desse acesso ao filho de Lorman. “Isso tornaria o sistema da Disney propenso a abuso”, escreveu Conway”.
Em 2013, a Disney cancelou a regra conhecida como “corta-filas” que dava direito às pessoas com dificuldades de locomoção e seus acompanhantes a acessarem os parques pelas chamadas Fast Pass, filas rápidas. A mudança aconteceu após denúncias de que turistas estariam pagando pessoas com deficiência para se passar por seus parentes e, assim, passar na frente das outras pessoas.
Essa é a primeira vitória judicial da Disney World em um processo dessa natureza. No início do ano, um advogado de Tampa disse que outros 60 processos civis semelhantes a este na Flórida e na Califórnia aguardam julgamento.