O governador de New York, Andrew Cuomo, disse nesta segunda-feira (13), que “o pior já passou” para o Estado epicentro da pandemia do coronavírus nos Estados Unidos. Cuomo disse que as hospitalizações parecem estar se estabilizando e as mortes aumentaram em 671, o menor total diário em uma semana.
Ele reforçou a necessidade de as pessoas continuarem a obedecer as ordens de distanciamento social. Cuomo, que vem trabalhando de perto com os governadores de New Jersey e Connecticut na reação à pandemia, também indicou que anunciará ainda esta semana um plano regional coordenado para reabrir negócios e escolas.
Ele disse em um briefing que outros 671 moradores de Nova York morreram no domingo, menos do que os 758 do dia anterior e o menor total diário desde 5 de abril. Ele ainda indicou a aparente estabilização das hospitalizações como um sinal positivo.
Cuomo disse que New York ultrapassou o estágio mais letal da doença, mas fez um alerta: “todos os avanços obtidos através do distanciamento social podem se perder se “fizermos algo idiota” e relaxar as restrições rápido demais.
“Podemos controlar a disseminação. Sintam-se bem com isso”, disse Cuomo. “O pior já passou, se continuarmos sendo espertos daqui em diante.”
Nova York, o epicentro do surto nos Estados Unidos, já registrou 10.056 mortes da Covid-19, a doença respiratória causada pelo novo coronavírus, ou quase metade do total do país.
Embora não tenha dado detalhes sobre o plano de reabertura, Cuomo já disse que faz sentido trabalhar de perto com os Estados vizinhos de Connecticut e Nova Jersey, dada a interconectividade dos negócios e dos trabalhadores da região.
Ao reativar a economia, Cuomo disse que o foco será “recalibrar o que é essencial” e que inicialmente isso envolverá mais trabalhadores “centrais”. Ele ainda disse que mais exames serão necessários para coletar informações sobre quem deve ir ao trabalho.
“Assim se começa a abrir a válvula da atividade econômica, e se gira essa válvula muito devagar. Isso se faz cuidadosamente. Lenta e inteligentemente – mais exames e mais precauções”. (Com informações da Reuters)